Levar um pé na bunda ou estar infeliz em um relacionamento é, com certeza, uma das coisas mais horríveis que pode acontecer quando amamos alguém. Nosso mundo desaba, a vida fica sem cor, perdemos a vontade de fazer qualquer coisa e nos tornamos pessoas chatas, tristes e completamente sem brilho.
Quando isso acontece, nós não pensamos duas vezes em buscar conforto. Seja em uma conversa, nas palavras de um amigo, em um filme ou até mesmo em um livro. O objetivo é se ajudar para ficar bem.
Pensando nisso, o Guia da Semana listou 5 livros que toda mulher que levou um pé na bunda deveria ler. Eles não são como receitas de bolo, mas com certeza nos trazem histórias inspiradoras (algumas, inclusive, baseadas em fatos reais) de como superar, seguir em frente e transformar a situação em um ótimo motivo para dar a volta por cima.
Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa linda e espaçosa que acabara de comprar, uma carreira de sucesso e o sonho de ter filhos. Mas, ao invés de sentir-se feliz e realizada, Elizabeth se sentia triste e completamente infeliz.
Um belo dia, após ter enfrentado um divórcio, uma depressão profunda e outro amor fracassado, Elizabeth tomou uma decisão radical: livrou-se de seus bens materiais, demitiu-se do emprego e partiu para uma viagem sozinha de um ano pelo mundo. Seu objetivo era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que fosse especialista em cada um deles.
Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.
Escrito com ironia, humor e inteligência, o livro tornou-se um best seller e é um relato incrível sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
Melancia, de Marian Keyes
Melancia é um romance sobre a arte de manter o bom-humor mesmo nos momentos mais adversos. Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez.
Sem nada que a anime, Claire volta para a casa dos pais e passa a viver novamente com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos.
Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e os contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece.
O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding
Escrito na forma de diário, o romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado depois de ter tido grandes decepções amorosas, parar de beber e largar o cigarro. Bridget trabalha em uma editora, mora sozinha, é apaixonada por seu chefe e cultiva o hábito de conversar com amigas que, em torno de uma mesa de bar, sempre têm soluções teóricas para todos os problemas.
Antes Que Eu Vá, de Lauren Oliver
Samantha Kingston tem tudo que uma garota de sua idade pode querer: o namorado perfeito, três amigas fantásticas e é, provavelmente, a menina mais popular de seu colégio. Mas aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, que seria mais um dia perfeito, acabou sendo o último. Porém, a garota ganha uma segunda chance. Sete "segundas chances", na verdade. E ao reviver aquele dia seguidas vezes, Sam desvenda o mistério de sua morte, mas também percebe que sua vida estava de ponta cabeça: ela dava o valor errado para as coisas a sua volta.
Ao ler o livro, é possível perceber alguns erros que também cometemos, pois, às vezes, damos um valor exagerado para algo que não merece tanta preocupação, enquanto deixamos de lado coisas muito especiais!
As Vantagens De Ser Invisível, de Stephen Chbosky
Charlie é um menino sensível e um pouco perturbado que vive os dilemas da adolescência: o primeiro beijo, a primeira vez, o contato com drogas e o amor não correspondido – é possível se identificar com o jeito sincero do personagem. O livro ainda discute a construção da personalidade e a falta de autoestima, dois pontos essenciais para levantar a cabeça e ir em frente depois de passar por problemas amorosos.
Por Nathália Tourais
Atualizado em 21 Fev 2015.