Patti Smith é uma cantora, poetisa, compositora e escritora americana que começou a fazer sucesso na década de 70 e nunca mais parou. Ela começou como ‘poetisa do punk’, mas hoje se dedica à literatura – principalmente. Para além da música, sua obra é literária é muito aclamada pelo mundo. Suas obras retratam suas memórias, a vida e até questões sociais.
Pensando nisso, o Guia da Semana separou 4 livros escritos por Patti Smith que você precisa ler o quanto antes. Confira:
Linha M
“Linha M” é um livro autoral de Patti Smith, publicado em 2016, o qual a própria cantora chama de "um mapa para minha vida". O livro começa no Greenwich Village, bairro que tanto marcou sua história. Todos os dias, a artista vai ao mesmo café e, munida de seu caderno de anotações, registra suas impressões sobre o passado e o presente, a arte e a vida, o amor e a perda.
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Só garotos
“Só garotos” é o livro de memórias de Patti Smith sobre seu relacionamento com o fotógrafo Robert Mapplethorpe, que ocorreu na década de 60 e 70. A obra foi vencedora do “National Book Award” em 2010, na categoria de “não-ficção” – mesmo ano em que foi publicado. Neste livro, Patti Smith narra sua vida desde o nascimento até a morte de Robert, em 1989, devido à AIDS, e descreve como a paixão e amizade fizeram parte de sua relação incrível com o fotógrafo.
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Devoção
Já em “Devoção”, temos novamente a reflexiva Patti Smith, que compartilha com o leitor seu processo criativo, em especial seu mecanismo de escrita. Dividido em três partes, o livro traz questões como “Por que escrevemos?”, “De onde vêm as ideias para uma história?” e “Como funcionam as engrenagens da inspiração e da literatura?”. Assim, o livro começa com uma visita de Patti à Paris, enquanto começa um conto e visita à casa do escritor Albert Camus. Sobre a escrita, a autora diz que ela serve "Para dar voz ao futuro, revisitar a infância. Para dar rédea curta às loucuras e aos horrores da imaginação". Afinal, como ela mesma diz, "não podemos apenas viver".
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O ano do macaco
“O ano do macaco” foi publicado em 2019 e retrata um pouco das reflexões da cantora em 2016, quando estava em turnê pela América do Norte com sua banda. No livro, ela reflete sobre morte, política, arte e o mundo – foi o ano em que Donald Trump foi eleito e ela perdeu dois amigos muito próximos. A obra possui um fluxo de consciência em que os mortos falam, o tempo não existe e ela se deixa levar pelos sonhos e delírios.
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E aí, qual destes livros você mais gostou?
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Por Lidia Capitani
Atualizado em 9 Jul 2020.