Michael e Janet produzem o clipe mais caro da história Foto: Divulgação |
Imagine encontrar uma maleta com US$ 7 milhões, algo em torno de R$ 14 milhões. Se a fantasia se concretizasse, essas cifras dariam para comprar, nada mais, nada menos, que 560 carros populares, ou então, 140 apartamentos em bairros de classe média na cidade de São Paulo. Mas, não é bem essa a atitude que alguns figurões do showbizz tomam. Foi exatamente com este valor, que o pop Michael Jackson usou para gravar o clipe Scream, de 1995, considerado o mais caro de todos os tempos. E o astro não é o único a esbanjar com essa bufunfa. Para produzir seus videoclipes, dezenas de ícones da música mundial utilizam a melhor tecnologia, os mais arrojados figurinos, o maior número possível de figurantes, e acabam perdendo a noção de um mero detalhe: o dinheiro gasto com tudo isso.
Jackson revolucionou o planeta ao lançar o vídeo do hit Thriller, apresentou o efeito "morph" - técnica que mescla imagens - em Black or White, mas em Scream, o cara se superou. Com US$ 7 milhões, Michael andava até pelo teto na companhia de sua irmã Janet Jackson. O hit que deu origem à super produção faz parte do álbum HIStory: Past, Present and Future, disco adquirido por mais de dezesseis milhões de pessoas no mundo todo. Nos Estados Unidos, Scream estreou em quinto lugar na Billboard, quebrando um recorde de 37 anos, dos Beatles.
Longe do valor gasto por Michael, o segundo videoclipe mais caro foi Victory, hit do produtor musical Puff Daddy em parceria com o falecido rapper Notorious B.I.G. e Busta Rhymes. Conhecido por trabalhar com diversos representantes do hip hop gringo, Daddy resolveu trazer Hollywood para dentro de sua produção. Detalhe: ele conseguiu. Para isso, foi obrigado a torrar US$ 2,7 milhões.
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Com um dos singles mais vendidos da história, segundo a revista Billboard, Mariah Carey (acima) também não poupou ao gastar US$ 2,5 milhões em Heartbreaker. Com a medalha de bronze da lista dos clipes mais caros, a melodia conta com a participação de Jay-Z e faz parte do disco Rainbow, nono CD de Mariah. Lançado em 1999, o álbum vendeu quase doze milhões de cópias.
Novamente, o rapper Busta Ryhmes e a cantora Janet Jackson aparecem nas paradas. Desta vez, eles vêm na quarta posição com o clipe What´s it gonna be. Ao copiar os efeitos do filme O Exterminador do Futuro, os artistas desembolsaram US$ 2,4 milhões. Haja grana!
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Com imagens futuristas, roupa de astronauta e uma melodia que não é das melhores, o Backstreet Boys (foto) também resolveu gastar. Ganhando US$ 66 milhões num único ano, foi até que fácil abrir mão de US$ 2,1 milhões para dançar no espaço com Larger than Life, de 1999. A melodia era uma das "pérolas" do CD Millenium.
Quem pensa que Will Smith é apenas um simples artista do cinema, engana-se, o cara também é rapper e adora consumir, tanto que forneceu U$ 2 milhões para produzir o videoclipe Miami. Ao longo da carreira musical, Smith ganhou quatro prêmios Grammy e já lançou onze álbuns.
As cantoras Rozonda "Chilli" Thomas, Lisa "Left Eye" Lopes e Tionne "T-Boz" Watkins formaram o TLC em 1991. Mas, foi em 1999 que elas "investiram". O trio feminino de R&B resolveu supervisionar todo o clipe de Unpretty, e graças à inexperiência e ao perfeccionismo, o vídeo saiu por US$ 1,6 milhão, ou seja, mais de R$ 3 milhões.
Com US$ 1,5 milão, pagos do próprio bolso, o Guns N´Roses fez November Rain. Musica composta por Axl Rose e lançada no álbum Use Your Illusion I, November se posicionou na lista das mais tocadas nos Estados Unidos, entre outubro de 1991 a setembro de 1992. O hit é considerado ainda um dos dez maiores sucessos de todos os tempos pela revista inglesa Kerrang.
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Nascido em East Finchley, bairro localizado na periferia da capital britânica (Londres), o cantor George Michael (acima) provou para o mundo que adora gastar. Em Too Funky, o astro resolveu montar um harém de top models. Para sustentar o glamour, soltou US$ 1,5 milhão.
Claro que a rainha do pop Madonna não poderia ficar de fora dessa lista. A loira pagou US$ 1,4 milhão pelo clipe Bedtime Stories. A faixa é da autoria de Björk e integra o set list do disco que recebeu o mesmo nome. O álbum correspondeu ao regresso de Madonna à cena musical, após um período controverso marcado pelo disco Erótica, alvo de críticas. Apesar de todo o investimento, este não foi o maior sucesso da diva. Mad aprendeu que quanto mais se gasta, maiores podem ser as chances de fracassar.
Atualizado em 6 Set 2011.