São Paulo é uma cidade antiga e muitas de suas casas e edifícios carregam diversas histórias, e algumas delas bem macabras. Edifício Joelma e Cemitério da Consolação são exemplos de lugares em São Paulo com fama de mal-assombrados, mas eles não são os únicos.
Aos corajosos de plantão, o Guia da Semana reuniu 10 lugares com fama de mal-assombrados em São Paulo. Confira:
Largo São Francisco
Local onde hoje abriga a Faculdade de Direito da USP, o Largo São Francisco já foi lar de um convento. Entre as lendas que rondam o local, há a de que os corpos dos monges estão enterrados por lá, além de relatos de vozes misteriosas nos corredores e porões.
Vale do Anhangabaú
Poucos sabem, mas no subsolo do Vale corre o rio que dá nome ao local: Anhangabaú, que em tupi significa "água do mau espírito". Diz a lenda que os indígenas o consideravam maldito, pois vários morriam enquanto tomavam banho no local. Após a construção do Viaduto do Chá, o espaço passou a ser palco de suicídios, o que alimentou ainda mais as histórias assombradas.
Castelinho da Rua Apa
Localizado em uma esquina da Avenida São João, no centro de São Paulo, o Castelinho da Rua Apa se tornou notório por ser palco de um misterioso assassinato que chocou a sociedade paulistana 1937. Atualmente sede da ONG Clube de Mães do Brasil, o imóvel segue cercado de histórias assombrosas.
Edifício Joelma
O trágico incêndio que atingiu o Edifício Joelma nos anos 1970 deu início às lendas de que os que morreram no incidente seguem assombrando o lugar. Desde então, há funcionários que relatam gritos, vozes e aparições misteriosas. Após a restauração, o local tornou-se um edifício comercial, batizado de Edifício Praça da Bandeira.
Edifício Martinelli
Construído em 1929, o Edifício Martinelli passou de encontro da elite paulistana a um dos maiores cortiços da cidade. Ao longo da sua história, já ambientou casos de suicídios, assassinatos sem solução e outros crimes. Apesar dos relatos de portas que batem sozinhas e vultos nos corredores, o local é hoje um celebrado ponto turístico da capital.
Theatro Municipal
Como todo teatro antigo, este também parece ter algo de macabro. Segundo crenças, os espíritos dos artistas que se apresentaram nos palcos do estabelecimento perambulam pelas dependências do local. Alguns vigias e funcionários que trabalham no período noturno dizem já terem visto luzes acenderem sozinhas, escutado o dedilhar no piano e percebido movimento nos camarins e no palco enquanto o local estava vazio.
Cemitério da Consolação
O mais antigo cemitério ainda em funcionamento da cidade de São Paulo, fundado em 1858, não é famoso somente por seus grandiosos túmulos e criptas, que qualquer amante de arte e arquitetura tem que visitar, mas também pelas almas que vagam pelo local. Já houve relatos de pessoas que viram desde coveiros falecidos até Tarsila do Amaral e a Marquesa de Santos. Tours são organizados para quem não quer se aventurar sozinho. O guia leva os visitantes pelos túmulos de pessoas famosas enquanto conta a história do lugar.
Bairro da Liberdade
O bairro da Liberdade também tem suas histórias macabras. A capela dos Aflitos, por exemplo, foi construída no primeiro cemitério público da cidade – o Cemitério dos Aflitos –, onde eram enterrados criminosos, escravos doentes e indigentes. Muitos dizem já ter visto coisas inexplicáveis perto do local: há rumores de ruídos estranhos e fantasmas nos depósitos entre os moradores próximos à região.
Parque da Independência
O Museu do Ipiranga coleciona algumas histórias de assombração, talvez por guardar tantos objetos da elite do Brasil de outrora. Na outra ponta do parque, onde fica o Monumento à Independência, está escondida – e iluminada a luzes baixas –, a bucólica cripta, construída em 1952. Lá estão os corpos de D. Pedro I e suas duas mulheres, D. Maria Leopoldina e D. Amélia. Pode não ser tão assustador, mas vale a pena pela visita histórica.
Cripta da Catedral da Sé
A mais famosa igreja da cidade guarda embaixo de si uma cripta pouco conhecida, a sete metros de profundidade. O estilo gótico confere uma áurea macabra, mas o fantasmagórico fica por conta dos 15 corpos de bispos brasileiros e portugueses sepultados nas paredes, entre eles o de Tibiriçá, um dos primeiros indígenas a ser catequizado e que desempenhou importante papel no início da história do Brasil Colonial, ainda no século XV.
Atualizado em 20 Out 2023.