Influenciada pela Ópera de Paris, a luxuosa construção finalmente colocou São Paulo no roteiro internacional de espetáculos mundial. Os detalhes renascentistas da fachada são apenas o começo - por dentro, o visitante pode encontrar diversos adornos como bustos, medalhões, cristais, afrescos e mármores.

Um dos eventos mais famosos da História da Arte brasileira aconteceu no Theatro Municipal – a Semana de Arte Moderna de 1922. Grandes nomes como Anita Malfatti, Plínio Salgado, Menotti Del Pichia, Heitor Villa-Lobos e Mário de Andrade foram alguns dos artistas que estiveram no prédio durante a semana.

Em 1954, o Theatro passou pela primeira grande reforma que, entre outras coisas, ampliou os camarins e reduziu os camarotes. A segunda grande reforma aconteceu entre os anos de 1986 e 1991, restaurou todo o prédio e instalou estruturas e equipamentos mais modernos.

Em 2003, para comemorar o centenário, o edifício passou pela maior de suas reformas, que incluiu a restauração da fachada e da ala nobre, a recuperação dos vitrais e novas pinturas feitas com base em fotos antigas. O palco também ganhou modernos mecanismos cênicos que, no entanto, não resolveram a questão de estrutura e espaço no camarim limitados. Esses problemas foram resolvidos com a inauguração da Praça das Artes, que em 2013 passou a abrigar os grupos artísticos do Theatro e as escolas municipais de música e dança.

Desde setembro de 2017, o novo responsável pela gestão do espaço é o Instituto Odeon, uma associação privada de caráter cultural, sem fins lucrativos, que tem a missão de promover a cidadania e o desenvolvimento socioeducacional por meio da realização de projetos culturais. O instituto é responsável por todos os espaços e o corpo artístico, que incluem, além do Theatro, a Praça das Artes, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o Coro Lírico Municipal de São Paulo, o Balé da Cidade de São Paulo, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, o Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório.