Em protesto à Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional, centrais sindicais de todo o Brasil convocaram greve geral nesta sexta-feira, 28 de abril. Até o momento, diversos setores de serviços se posicionaram a favor da paralisação, dando a entender que será uma das maiores greves do Brasil desde 1996.
Em São Paulo, metroviários, professores e bancários vão aderir à greve, o que significa que ônibus e metrôs não vão funcionar; alunos de escolas públicas e privadas não vão ter aula e os bancos não vão abrir. Também marcada para sexta, às 17h, uma manifestação vai tomar conta do Largo da Batata. Quer saber o que vai parar? Confira abaixo e se programe:
TRANSPORTE PÚBLICO
Ônibus
O Sindicato dos Condutores de São Paulo decidiram em uma assembléia realizada na última quarta-feira (26/04) que vão aderir à greve. A expectativa é que os serviços parem às 22h desta quinta-feira, 27.
Metrô
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, haverá uma paralisação total. Segundo a assessoria de imprensa, a expectativa é que todas as linhas do metrô fiquem paradas o dia todo, a partir das 0h do dia 28. A única exceção é a Linha 4 Amarela que não deve parar, já que é privada e não é atrelada ao Sindicato dos Metroviários.
CPTM
Segundo o Sindicato dos Ferroviários, todas as linhas da CPTM não vão funcionar na sexta (isso inclui Linha 7 Rubi, 8 Diamante, 9 Esmeralda, 10 Turquesa, 11 Coral e 12 Safira).
ESCOLAS
Escolas Públicas e Estaduais
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) haverá paralisação nos serviços. A expectativa é que não haja atividades nas escolas públicas estaduais.
Escolas Particulares
O Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO), que representa os professores de escolas particulares da capital, afirma que aprovou a greve e que espera a adesão de professores de todas as escolas. Para confirmar se haverá ou não aula, recomenda-se o contato direto com a instituição de ensino para saber se vai ter aula ou não.
SERVIÇOS
Bancos
Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região houve uma aprovação de 81% para que aderissem à Greve Geral. Para ler a declaração na íntegra, clique AQUI.
Correios
Os trabalhadores dos Correios entraram em greve em todo o país na noite desta quarta-feira (26) por tempo indeterminado. Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
Aeroportos
O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos junto ao Sindicato Nacional dos Aeroviários aprovaram a paralisação, mas voltaram atrás e a expectativa é de os Aeroportos de São Paulo funcionem normalmente. É indicado ligar em sua companhia aérea para confirmar.
Hospitais Públicos
Segundo o Sindsaúde, sindicato que representa os Profissionais da Área da Saúde do Estado, a expectativa é de que, pelo menos, 13 hospitais públicos entrem em greve com paralisação total de serviços. Não há como dizer ao certo quais hospitais vão parar, a dica é ligar e se informar antes de ir.
Suspensão do rodízio na capital
A fim de minimizar os danos causados pela falta de transporte público da capital, a Prefeitura de São Paulo anunciou que vai suspender o rodízio de veículos e a cobrança por estacionamento na Zona Azul nesta sexta-feira (28/04). Além disso, as faixas de ônibus, do lado direito das vias, estarão liberadas para o trânsito de qualquer veículo. Nos corredores de ônibus, nas faixas da esquerda, serão liberados táxis, transportes escolares e veículos com duas pessoas ou mais. As restrições para caminhões serão mantidas.
* Conteúdo atualizado em 28 de abril às 10h*
Por Redação Guia da Semana
Atualizado em 28 Abr 2017.