No dia 25 de janeiro (quinta-feira), aniversário de 464 anos de São Paulo, a capital paulista recebe de presente a reabertura do Museu da Energia de São Paulo, no centro da cidade. Após um ano fechado, o espaço, mantido pela Fundação Energia e Saneamento, contará com novas salas e recursos audiovisuais que abordam temas como a história da iluminação pública na cidade e o uso sustentável da energia, além de um Espaço das Águas.
Instalada no andar térreo do Museu da Energia, uma nova sala apresentará ao visitante, por meio de vídeos, fotos e objetos museológicos, a história dos serviços de iluminação pública na capital, desde os tempos dos lampiões abastecidos a óleo de peixe, no século 19, até a chegada da energia elétrica e as mudanças que esta acarretou na vida cotidiana do paulistano – muitas vezes registradas pelo olhar de poetas como Oswald de Andrade.
No andar superior, o destaque fica por conta do Espaço das Águas, ambiente que aborda tanto a história da relação da cidade de São Paulo com suas águas como o caminho que esta percorre, dos reservatórios até a torneira, além de questões atuais sobre a necessidade do uso consciente dos recursos hídricos.
Aberto de terça a sábado, das 10h às 17h, o espaço terá entrada gratuita. No aniversário da cidade, serão oferecidas visitas monitoradas às 11h, 14h e 16h.
EXPOSIÇÕES
Junto à reabertura, o Museu inaugura a exposição temporária Encontros improváveis de um lugar em comum, que apresenta obras dos artistas multimídia Cadu, Guto Lacaz, Paulo Nenflídio e Regina Silveira. Espalhadas pelos dois andares do Museu, as obras dialogam, de forma particular, com os temas água e energia. A exposição temporária estará aberta ao público até 24 de junho.
Ainda na área externa do Museu, haverá um local permanente para exposições de grafites e pinturas murais com temática relacionada aos temas energia e água. Anualmente, novos artistas serão convidados para a reformulação estética do espaço. Mônica Martins, proprietária da Galeria Fresta, assina a primeira curadoria da área externa do Museu, que terá a participação de Binho Ribeiro, Tinho, Bieto, Inea, Gallé, Ficko, Célio, Mogle e Paulo Ito.
O projeto tem como objetivo criar uma área de apreciação, convívio, reflexão e expressão artística na região do entorno do Museu, nos Campos Elíseos. Os grafites serão realizados entre os dias 18 e 24 de janeiro e os artistas estarão apoiando a ação com o uso de material próprio.
Atualizado em 15 Jan 2018.