As melhores bebidas regionais brasileiras

O Brasil é um país-continente. Sua extensão territorial faz com que diversas culturas e tradições completamente distintas brotem na mesma época, mas em pontos opostos. E quando o assunto é bebida a história se repete.

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Alguns drinks – alcoólicos ou não – são conhecidos apenas em seus estados de origem. Você já ouviu falar de Cajuína? E da Cachaça de Jambu? Não? Então olha essa lista com várias bebidas regionais brasileiras.

A Cachaça de Jambu nasceu em Belém, capital do Pará

Cachaça de Jambu

Falar que a cachaça é uma bebida tradicionalmente brasuca já é praticamente um chavão. Mas uma derivação do drink que surgiu no Pará vem ganhando adeptos por todo o país: é a Cachaça de Jambu. O Jambu é uma erva originária da Amazônia que tem efeito anestésico. Ou seja, ao beber a Cachaça de Jambu, você sente sua boca formigar. Uma loucura!

A Cajuína é muito apreciada pelos teresinenses

Cajuína

Em Teresina, capital do Piauí, a Cajuína muitas vezes substitui o refrigerante para acompanhar aquela refeição esperta ou para simplesmente se refrescar (o calor por lá é grande). Feita a partir do suco de caju filtrado e clarificado, a Cajuína deve ser bebida bem gelada. Não alcoólica, a bebida pode ser apreciada por qualquer um.

O Aluá é muito bebido em estados do Norte e do Nordeste

Aluá

A bebida tem origem indígena. Tradicional mesmo em estados do Norte e do Nordeste, o Aluá tem baixo teor alcoólico e é feito a partir da fermentação da casca do abacaxi, milho triturado ou arroz. O modo de preparo e os ingredientes variam de acordo com a região do país. No Acre e na Amazônia, por exemplo, o milho é o predileto; em Belém, a casca do Abacaxi é mais usada.

No Paraná, tem até refigerante de Gengibirra

Gengibirra

No Paraná, a Gengibirra – bebida feita a base de gengibre - ganhou sua versão “refrigerante industrializado”. Mas o bicho pega mesmo pelas bandas do Amapá, onde a Gengibirra – desta vez com cachaça, açúcar caramelado e cravos da índia – é servida nas rodas de batuque.

O Guaraná Jesus é quase um patrimônio histórico do Maranhão

Guaraná Jesus

No Maranhão, as gigantes do ramo de bebidas não têm vez contra o Guaraná Jesus. Criada há mais de 90 anos pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes, a bebida surgiu a partir de uma tentativa frustrada de Seu Jesus de criar uma magnésia fluída. No fim, os mais de 17 ingredientes deram vida a um refrigerante com tom rosa e gosto bem doce. A Coca-Cola se rendeu à força do Guaraná Jesus e comprou a marca em 2002.

Nascida no interior paulista, a Caipirinha caiu nas graças do Brasil (e do mundo)

Caipirinha

A caipirinha já é praticamente patrimônio histórico brasileiro. A bebida predileta do nosso povo – e dos gringos também, claro – é feita à base de cachaça, limão, açúcar e gelo. O drink nasceu no interior de São Paulo, mais precisamente em Piracicaba. A origem da caipirinha é curiosa: a bebida foi criada no início do século XX para combater os sintomas da Gripe Espanhola. No início, a receita levava limão, alho e mel.

Chimarrão é sinônimo de Rio Grande do Sul

Chimarrão

Bebida tradicionalmente gaúcha, o chimarrão é feito a base de mate. De origem indígena, o goró deve ser ingerido quente. A bebida, não alcoólica, nasceu nos pampas e foi adotada pelo povo do Rio Grande do Sul. Pra beber o Chimarrão é necessário ter uma bomba e uma cuia.

O Tereré é muito consumido no Mato Grosso do Sul

Tereré

O Tereré também é feito a base de mate, mas sua grande diferença em relação ao chimarrão é que ele deve ser consumido gelado. A guampa substitui a cuia do chimarrão, mas a bomba é a mesma. Se o chimarrão é tradicional no Rio Grande do Sul, o Tereré é muito consumido no Mato Grosso do Sul.