Tudo começa quando meu sonho ainda era ser jogador de futebol. Desisti por conhecer um lado da vida chamado "música". A partir daí meu sonho tornou-se outro e eu jurava que faria sucesso com alguma banda sendo o vocalista (eu não canto tão mal assim!). Depois de um ano tentando e tentando, eu descobri que realmente não estava adiantando meu esforço, ok!
Como eu já não tinha mais esses tipos de "sonhos" pra realizar, aparece uma oportunidade de fazer um evento com bandas junto com um amigo. Eu, como não tinha o que perder, abracei a idéia e fui fundo. O evento aconteceu e logo depois o cara parou com esse tipo de trabalho. Um mês se passa e junto com meu primo tive uma idéia de montar o meu próprio "evento". Consegui as bandas, mas o lugar, convites e tudo mais que rola nesse meio, não consegui. É complicado quando um patrocinador mente pra você.
Bem, o evento não aconteceu e muitas pessoas se voltaram contra mim. Uns, que já me odiavam, ganharam motivo pra falar ainda mais sobre mim, outros já ganharam motivos pra começar a falar mal de mim. Crítico isso, não? Pois bem, superei! Comecei a curtir o que realmente a vida me proporcionava a cada dia. Até porque é sempre bom curtir uma baladinha sem ter compromisso de você ser o dono dela, né? Mas é claro que, balada pra mim tem de ser bem "rock in roll". Não sou muito chegado em músicas eletrônicas. Essa coisa de "psy, trance" e companhia, pra mim, não passa de som sujo. Adoro chegar numa balada e estar tocando um Weezer, e porque não até mesmo o velho e bem conhecido "Beatles", né?!
Após um ano nessa vida, uma oportunidade super irrecusável aparece. SIM! Outro evento. Dessa vez eu vi que podia ser diferente, até porque EU estava diferente. Um outro "carinha" que entrou na sociedade e que estava nos "patrocinando" nesse novo projeto, disse que já estava tudo fechado com o cara do som, o cara do lugar onde faríamos o evento e até mesmo a gráfica para imprimir os convites/flyers e cartazes. Blasfêmia! Não podia me ferrar de novo! Fiz questão que ele aparecesse na minha casa no dia seguinte para que nós, juntos, fôssemos falar com o dono do lugar.
Acreditem se quiser, mas o MOLEQUE não sabia nem onde o cara trabalhava. Demorou, achamos, mas o cara não conhecia o MOLEQUE e ainda por cima descobri que o lugar não tinha alvará, estava fechado há mais de anos por não ter pago multas e, pra finalizar, ainda pedi para o cara deixar eu ir ver como era o lugar por dentro. Juro que tudo o que tinha lá era AR e POEIRA, mal dava pra respirar lá dentro.
Bem, eu não queria desistir, meu primo saiu pela tangente, descartei esse carinha, levantei a cabeça e continuei. Agora era tudo do zero de novo. Graças a Deus agora está tudo certo e mais HONESTO! Não digo que é fácil ser dono de um evento com apenas 16 anos. É uma responsa bem grande, mas o gostoso mesmo é ver, no final, que tudo valeu a pena e nada mais vale do que receber elogios das pessoas ouvindo sempre um pedido de "BIS". Pra mim isso vale mais que o próprio dinheiro (que por sinal é difícil ver retornando)!
Quem é o colunista: Maycon Carvalho (pseudo Josh). Um apaixonado pelo frio e que sonha um dia ser um veterinário reconhecido.
O que faz: Estudante e Organizador de Eventos. Passa a maior parte do tempo na frente do computador e quando pode vai à casa de amigos pra dar bastante risada.
Pecado gastronômico: Qualquer coisa que vá queijo, muito, mas muito queijo.
Melhor lugar do Brasil: Até agora, Curitiba!
Fale com ele: [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.