Guia da Semana

Por Humberto Baraldi


Fotos de divulgação

Nas fotos, ela pode parecer sisuda e até muitas vezes emburrada. Talvez pela feição um pouco mais fechada, quase sem sorriso nos lábios, algumas pessoas a consideram brava. Mas, em entrevista ao Guia da Semana, a cantora Pitty, mostrou o contrário. De bem com a vida, a baianinha, de 27 anos, abre o jogo sobre o novo álbum, fala sobre política, o fato de posar nua e ainda se diz surpresa pela fama de durona. "Eu só falo o que penso", expõe a artista.

Nas vésperas de apresentar o novo filho - calma, calma, é apenas um CD, o Anacrônico -, Pitty se considera em uma nova fase. "O primeiro trabalho, quando pega, é uma loucura. O mercado fica louco, a rádio fica louca, os fãs, caraca, os fãs ficam loucos. Mas, é no segundo que o bicho pega. É ele que dá firmeza, sustenta a carreira e bota um nome definitivamente no mapa", continua.

O Filho caçula



Guia: Por que Anacrônico?
Pitty: Anacrônico tem a ver com a vida. Podemos observar isso no cotidiano. Por exemplo, os tempos são modernos, mas também primitivos. Gosto de pensar nisso, e trago um pouco dessa experiência para o meu CD.

Guia: Você considera que um segundo trabalho solidifica ainda mais a carreira de um cantor?
Pitty: Pessoalmente, considero que é mais um passo na vida. Neste trabalho, eu e minha banda estamos nos sentindo mais maduros, mais consolidados. É todo um processo.

Guia: Tem medo de não fazer sucesso?
Pitty: Todos têm. Mas, gostei de gravar este disco. Acho que o público vai gostar também. A gravação foi super tranquila. Na verdade, o plano inicial era pararmos de viajar e ficar só em estúdio. Não deu. O máximo que conseguimos foi diminuir o ritmo das turnês para ensaiar.

Guia: O segundo CD tem o som mais pesado, certo?
Pitty: Sim. Ele é mais seco, direto e, sem dúvida, mais pesado. Não é parecido com o primeiro, mas mantém algumas carcterísticas dele. É um avanço, mas sem repetir fórmulas.

Confira mais trechos da entrevista...

Atualizado em 6 Set 2011.