Nem só de festas, drinques e viagens luxuosas vivem os famosos. Alguns dão duro para manter bares, casas noturnas e restaurantes..
Por Redação Guia da Semana
A palavra "celebridades" aparece aproximadamente 1.240.000 vezes quando se dá uma busca no Google. Não é a toa que as chamadas "revistas de fofoca" são as que mais vendem e que os programas destinados à caça de famosos em situações cotidianas (ou bizarras) ocupam quase toda a tarde e início da noite na programação da TV aberta.
Quando alguém passa a ser reconhecido do grande público, seja por ter atuado em alguma produção de sucesso, por ter emplacado algum hit nas rádios ou mesmo por ter se relacionado com alguém já exposto na mídia, automaticamente recebe um novo status perante a sociedade. Assim, todas as situações que envolvem essa pessoa passam a ser vistas com outros olhos, às vezes causando efeitos positivos, outras não.
Em São Paulo, existe uma grande quantidade de bares e casas noturnas que tem entre seus sócios, diretores e administradores, justamente essas figuras mágicas, que estão sempre lindas e malhadas, descansando na ilha daquela velha e conhecida revista, empunhando um drinque em uma das mãos e enlaçando belas companhias com a outra. Diferente do que acontecia há alguns anos, hoje a maioria desses estabelecimentos tem como público-alvo os jet setters ou aspirantes a tal, turma de endinheirados que esbanjam suas heranças na noite paulistana, em baladas da moda e festas VIPs.
Ter um nome conhecido como emblema de um clube é chamativo para a mídia, e quanto maior a exposição, maior também o risco de "cair na boca do povo". Os preços salgados cobrados pelos estabelecimentos e a política adotada na entrada de barrar os "menos favorecidos" ajudam a manter o público em um nível considerado (pelos proprietários) ideal. Alguns famosos optaram por esquemas mais simples e apostaram em casas mais populares, sem conseguir que o sucesso inicial se estendesse, como Gugu Liberato, Miguel Falabela e Luciano Szafir, que assinavam, respectivamente, o Fabbrica 5, a The Pool e o Democrata.
Foto: Divulgação
Talvez, se eles tivessem tido uma aula com
Álvaro Garnero, seus clubes ainda estariam faturando. Herdeiro do grupo
Brasil Invest, o empresário de 38 anos é um dos principais nomes do ramo gastronômico e de entretenimento da cidade. Aos olhos do grande público, teve sua figura mais conhecida quando sua namorada, a modelo Caroline Bittencourt, foi expulsa por Daniela Cicarelli de seu casamento com o jogador de futebol Ronaldo, causando um verdadeiro furor na mídia especializada em cobertura de eventos envolvendo celebridades.
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Álvaro é sócio de vários points badalados entre os figurões paulistanos. Junto com Edsá Sampaio, comanda o clube
Lotus, que atrai semanalmente uma legião de bem-nascidos para dançar ao som de black music, música eletrônica e flash back. Com
Rico Mansur, mantém, há mais de dois anos, o dinning club
Cafe de la Musique. Jogador profissional de pólo, empresário e herdeiro, Rico também é um que tem sua imagem estampada nas revistas de fofocas devido ao seu extenso currículo amoroso, que inclui atrizes e modelos. Álvaro conta ainda com o restaurante especializado em grill de peixes
Peixaria Itaim e, junto com outro famoso, o ator
Fábio Assunção, inaugurou no ano passado o
Blu.
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Um clássico da atualidade no que diz respeito a clubes seletos, que costumam receber só a nata da sociedade, é a
Disco. Inaugurada no final do ano 2000, a casa tem um nome estrelado entre seus sócios:
Marcos Mion. Junto com Alexandre Burmaian, Giuliano De Luca, Marcos Campos, Marcos Maria e Michel Saad, o apresentador da MTV, que hoje está a frente do programa
Mucho Macho, comanda de perto o empreendimento. Além das decisões empresariais, não é difícil encontrá-lo na noite, quase sempre acompanhado por outros amigos famosos. A Disco, aliás, é reduto de celebridades. Gente como o jogador de futebol Ronaldo, as modelos Ana Beatriz Barros, Gisele Bündchen e Naomi Campbell, os cantores Junior e Paulo Ricardo, entre outros, são figuras fáceis pelo local.
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Em dezembro de 2006, o
Club Hotel deu início às suas atividades. Na linha de frente, uma pessoa conhecida que ultrapassa até o status de celebridade, já que tem seu talento e sua arte destacada não só no Brasil, como também em vários países da Europa e Estados Unidos. A bola da vez, no caso, é
Seu Jorge. Ele é o responsável pela direção musical da casa localizada na Zona Sul de São Paulo, de propriedade dos sócios Pierre Greco, Mário Velloso, Rubens Gimenez, Anselmo Kalil, Anderson Kalil e Alessandro Jordão. Mesclando sofisticação com música de qualidade, o clube também conta com o prestígio de Seu Jorge para garantir, entre outras coisas, público, patrocinadores e atrações musicais.
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Apesar de ter nascido em berço de ouro, em uma família dona de um patrimônio empresarial cotado em aproximadamente meio bilhão de reais, o capixaba
Marcus Buaiz já declarou mais de uma vez que detesta o rótulo de "playboy". Começou a trabalhar na empresa da família aos 16 anos, e por volta dos 24, partiu rumo a seus próprios negócios, sempre focados no ramo do entretenimento. Para a maior parte do público, no entanto, só se tornou conhecido após engatar um namoro com a cantora Wanessa Camargo, com a qual está prestes a se casar. Tanto ele quanto a futura esposa, assim como Marcos Mion na Disco, estão sempre badalando no
Royal, clube do qual o empresário é sócio, junto com o produtor de eventos Cacá Ribeiro, os proprietários da Diesel no Brasil Esber Hajli e Maurício Saade, e o vocalista da banda O Rappa Marcelo Falcão.
Tendo nomes de pessoas famosas no staff ou não, os clubes e restaurantes relatados acima estão sempre cheios, mesmo cobrando um preço salgado de entrada. Você, leitor, acha que o sucesso se deve à presença das tais celebridades entre os sócios? Escreva contando a sua opinião para
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