Guia da Semana


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"Todo mundo espera alguma coisa, de um sábado a noite". A letra de Sábado à Noite, de Lulu Santos já diz tudo. Ficar em casa no sábado só se estiver doente ou caso esteja com a ideia de fazer aqueles programinhas de índio. Mas, como isso não é o meu caso, sábado é o dia de ligar para a galera, e já combinar a próxima balada da noite. É dia de ficar um bom tempo na frente do guarda-roupa, procurando a melhor roupa para sair (ou dar aquela corridinha até o shopping pra comprar uma blusa) e caprichar na maquiagem.

Eu gosto muito de ir para balada para dançar. E tenho sorte das minhas amigas também terem o mesmo gosto que o meu. Mas o melhor de tudo é que na grande maioria das casas, mulher sempre paga menos na entrada. Eu até acho que isso é um pouco de machismo, partindo daquela idéia de que sempre é melhor uma balada cheia de mulher, ou que os homens sempre ganham salários mais altos. Mas é sempre melhor desembolsar um pouco menos...

Voltando ao ´Clube da Luluzinha´, sempre que saímos é alegria na certa. Só que, dependendo da balada, surge um pequeno "problema": aqueles homens que ou bebem demais ou "se acham" os mais bonitos, que ficam querendo chegar perto e grudam de tal forma que acabam incomodando e atrapalham a nossa noite.

Como diz o ditado, "quando um não quer, dois não fazem". Então, qual o motivo para eles insistirem numa coisa que não vão conseguir? Essa rejeição acontece porque eles não pedem para conversar, conhecer primeiro, para conquistar aos poucos, até ficar com a pessoa. Chegam colocando a mão na cintura ou pegando pelo braço, como se mandassem na gente e fôssemos obrigadas a ficar com eles. Agora eu pergunto: onde está a educação e o cavalheirismo desses homens?

Esse é um dos motivos que levam as mulheres a não irem sozinhas ao banheiro (o grande segredo feminino! Ou não!). Primeiro, porque no meio do caminho podemos passar pela situação citada acima. Também pode ser para estar em um lugar onde é proibida a entrada masculina, e comentar a respeito daquele "cara chato que não larga do meu pé". Outro motivo - e óbvio - é falar da troca de olhares com um cara que está na turma ao lado (quem sabe não pode acontecer alguma coisa!). Afinal, com o perdão do clichê, a noite é uma criança, mas a gente não!

Leia as colunas anteriores de Maraísa Bueno

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Quem é a colunista: Maraísa Bueno.

O que faz: jornalista e repórter da equipe do Guia da Semana.

Pecado Gastronômico: uma boa massa e, é claro, chocolate!

Melhor Lugar do Brasil: minha casa, na pequena cidade de Serrania, sul de Minas Gerais (também não dispenso uma boa praia!).

Para Falar com ela: [email protected]

Atualizado em 1 Dez 2011.