Foto: Jefferson Botega/Agência RBS |
Nas pistas desde setembro de 2001, a Balonê vem festejando a primeira década de sucesso ao longo do ano de 2011 com uma série de festas e shows especiais.
Uma das criadoras da Balonê, a DJ Tais Scherer conta que a festa que acabou se tornando referência entre as noites com repertório da década de 1980 nasceu por acaso, e da forma mais despretenciosa possível. Na falta de bons eventos para curtir com a galera, ela passou a promover no início dos anos 2000, junto com a amiga Claudia Schumacher, a Eletrochilli, festa de música eletrônica que acabou sendo substituída pela famosa Balonê.
A mudança começou quando o jornalista e crítico de cinema Roger Lerina e o diretor de cena e roteirista de cinema e televisão Diego de Godoy foram convidados para discotecar na festa de setembro de 2001. O set list da dupla, porém, não contemplava o eletrônico e era repleto de sucessos dos anos 1980. A ideia de resgatar nas pistas as canções que embalaram a juventude da turma foi aprovada, mas o nome Eletrochilli não combinaria com a nova proposta. Surgia a Balonê.
Foto: Reprodução |
- O espírito era bem esse, fazer uma festa pra curtir. A ideia era reunir os amigos e pessoas legais, que gostassem desse som para cantar, dançar e se divertir. E é assim até hoje, as pessoas mudaram, mas o clima da festa é o mesmo - explica Lerina, um dos nomes confirmados nas pick ups da Balonê desde as primeiras edições.
Nesse clima descontraído, a Balonê foi crescendo e conquistando um público cada vez maior e mais diversificado. E, segundo Tais, foi justamente o tipo de público o que mais mudou nos dez anos de festa, já que a proposta se mantém até hoje muito parecida com a original.
A festa tem reunido frequentadores mais jovens, inclusive pessoas que sequer curtiram de fato as baladas na década de 1980. Esse movimento de renovação do público e o repertório bem específico da Balonê são os aspectos apontados pelos organizadores como aposta para perpetuar a festa.
- A galera mais nova curte a Balonê junto com o pessoal mais velho, que não deixa de ir à festa. Mesmo com o passar do tempo, as pessoas não deixam de curtir o som. Assim como até hoje ouvimos muita música dos anos 1960, acredito que as bandas da década de 1980 devem seguir fazendo sucesso com o público - explica Tais.
Atualizado em 10 Abr 2012.