Talvez, seja o excesso de fumaça que não ventila na cabeça dos proprietários e organizadores de festas.Quero deixar bem claro que estou abordando as casas noturnas do eixo Jardins, Centro, Vila Madalena e Barra Funda. As casas das outras regiões eu não freqüento e não tenho muito embasamento para falar.
Você já repararam que a maioria das casas seguem o mesmo padrão: festa electro, festa com dj ultra-mega-fashion e festa rock? Aí, pra disfarçar um pouco, alguns clubs sediam festas de funk ou de rap/black music. É por essas e outras que cada vez mais gente me diz que está de saco cheio de sair, que é tudo chato. É claro que é chato, é tudo igual. Qual a diferença entre um Gloria, Vegas e D-Edge? Ou entre o Inferno e o CB Bar? Quase nenhuma. Sempre os mesmos dj´s e as mesmas músicas.
Sim, amigo leitor, estou cansado de sair há tantos anos e ver que quase nada mudou. Abre casa, fecha casa e é sempre a mesma coisa. Não há inovação na noite paulistana. E olha que estamos falando de baladas que abrigam gente que se diz moderna, que determinam tendências. Uau. Que demais, hein? A tendência do momento então é ser igual a todo mundo, não arriscar, não abrir espaço para gente nova na organização de festas.
Minha esperança é que lugares pequenos que estão surgindo aos montes comecem a comer pelas beiradas e determinem uma nova tendência, um novo panorama. Só assim teremos uma noite que faça jus a São Paulo: diversa.
Quem é o colunista: Eu? Eu sou o Luiz Pattoli.
O que faz: Jornalista, andarilho e editor do www.churrascogrego.com.br
Pecado gastronômico: Vindo com saúde, eu traço.
Melhor lugar do Brasil: O estádio da Rua Javari.
Fale com ele: [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.