Foto: Getty Images |
Gravadoras, selos, músicos, DJs e artistas se veem cada vez mais sem opção quando o assunto é faturar com música. Quando me refiro a música, quero dizer o produto gravado em si. Mas é claro que o mercado nunca irá morrer! Existem colecionadores de música, que sempre manterão, mesmo morno ou frio, o mercado da indústria fonográfica.
A pirataria, se é que pode ser chamada assim na rede, já é uma realidade no mundo todo. Downloads ilegais são comuns hoje em dia. Existem inúmeros casos nos tribunais dos EUA de processos a usuários da internet por baixarem e distribuírem material "ilegal". Soluções para continuar faturando com a música existem aos montes, porém não tanto para os donos das "major labels" ou grandes gravadoras.
A internet abre muito espaço para que o artista tenha possibilidade de mostrar seu som para um número gigantesco de pessoas. Desta forma, as grandes gravadoras perdem um pouco da sua potência, apesar de estarem investindo na rede como forma de recuperar o prejuízo das baixas vendas de CDs.
Grandes redes sociais, blogs, Twitter e afins acabam se tornando uma importante ferramenta para os artistas divulgarem seus trabalhos para o mundo todo. Afinal, o que realmente interessa é que sua música seja ouvida por uma grande quantidade de pessoas.
A realidade é que nem todo mundo pode comprar um CD original ou pagar para baixar um mp3. Porém, para assistir a um show da banda predileta, vale a pena economizar. Claro que há um ponto importante a ser ressaltado: os promotores de evento, algumas vezes, superfaturam as atrações para ganhar mais dinheiro.
Na hora de divulgar o som, uma banda desconhecida dificilmente consegue espaço nas rádios. Portanto, a melhor forma de conseguir shows é divulgando sua música em outros meios. Mas quem iria pagar pela música de um desconhecido? Pouca gente, mesmo com o esquema de poder ouvir um trecho nos sites que vendem *.mp3, *.wma, e *.wav (alguns dos formatos de música digital).
Os profissionais, então, acharam uma forma de andar na contramão das gravadoras. Com o auxílio de selos independentes e da internet, já é possível ver um futuro mais próspero para os músicos independentes! Hoje em dia, existem dezenas de sites, onde se pode colocar sua música para ser vendida na internet, como é o caso do Amie Street.
Além disso, existem várias redes sociais voltadas para os músicos como: Imeem e Myspace, que é um dos projetos das grandes gravadoras para reaver o mercado. Outra ferramenta "hypada" da rede e que tem sido de grande auxílio para músicos e DJs é o Twitter, que serve tanto para divulgar shows e eventos, quanto para distribuir a música aos seguidores.
Apos ler o tópico que Trent Reznor fez no fórum do site de sua banda, o Nine Inch Nails, consegui ver que eu não era o único que pensa desta forma. Não acho que distribuir de graça seja a alternativa correta, mas utilizar o "presente" e disponibilizar uma música para download grátis pode ser uma maneira esperta de divulgar seu som.
Algumas bandas vem utilizando o sistema, "pague o quanto achar que vale" como o Girl Talk para comercializar seus discos. Uma maneira justa de colocar o som à disposição do maior número de pessoas, interessadas pela banda.
O que faz: Música! DJ residente da NSBRadio.co.uk, Produtor e Coordenador de Rádio Online do Grupo Bandeirantes.
Pecado Gastronômico: Eby-fry, Temaki de camarão especial do Hiro Eldorado!
Melhor Lugar do Mundo: Qualquer um com minha família.
O que está ouvindo no iPod, carro ou mp3: Breaks, breaks e breaks!
Fale com ele: chilibreakz@gmail.com ou acesse seu myspace ou twitter .
Atualizado em 6 Set 2011.