Cercada de bairros de classe média, com várias opções de transporte, inclusive a recém-inaugurada estação Faria Lima da linha amarela do metrô, o Largo da Batata tem tudo para decolar. Com essa possibilidade em vista, diversos empresários da noite têm tomado a frente e apostado na região. Por conta disso, o Largo tem cada vez mais opções no que diz respeito à vida noturna, de rodas de samba a baladas mais indies, não faltam alternativas. Confira algumas delas.
Bar Mangueira
Com espaço para 500 pessoas, o Bar Mangueira traz as cores da escola de samba que lhe dá nome em toda a sua decoração. Da iluminação ao piso, o verde e rosa homenageiam a escola imortalizada por nomes como Chico Buarque, Cartola e Tom Jobim. A casa abre de quinta a domingo, sempre com música ao vivo. O som, ou melhor, o samba é o ponto forte do estabelecimento, que conta com uma aparelhagem de primeira linha e um palco suspenso.
Casa 92
Foto: Divulgação
Misto de bar, balada e restaurante, a Casa 92 foi aberta pelo artista Fernando Sommer e pelos empresários Fernando Autran e Caio Simões. Mais novo e bombado endereço da região, o estabelecimento chamou a atenção tanto pelos nomes envolvidos em sua criação quanto pela sua proposta. Com o intuito de fazer o público se sentir em casa, o espaço conta com um jardim de inverno, quintal e boulevard. O menu, que se destaca pelas receitas à base de batatas, leva a assinatura da chef Danielle Dahoui. Para os mais empolgados, após a 1h uma pista de dança passa a funcionar na Casa 92.
Traço da União
Frequentado por um público jovem e descolado, o Traço da União é um dos redutos do samba em São Paulo. Para se ter uma ideia, nomes como Nelson Sargento, Beth Carvalho e Walter Alfaiate já subiram ao palco da casa. Além do ritmo em si, o local tem sido um dos pontos de valorização da cultura afro-brasileira. Nesse sentido, toda última quarta-feira de casa mês acontece por lá o Samba-Funk, que é embalada por funk, groove e samba-rock. Aos sábados, o Traço da União serve a tradicional feijoada com roda de samba.
Bar das Batidas
Foto: Getty Images
Por ficar bem atrás da igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat, o Bar das Batidas foi apelidado de "cu do padre". Comandado desde sua inauguração, em 1954, por Narciso Moreira, o estabelecimento, que fica há algumas quadras do Largo da Batata, faz jus ao seu nome de "batismo". Por lá os clientes são chamados de sócios e têm à disposição diversas opções de batidas, a maioria à base de vodca e vinho. Além disso, o cardápio da casa oferece petiscos como ricota, provolone e calabresa.
Atualizado em 6 Set 2011.