Guia da Semana

1. David Guetta
Um dos DJs mais conhecidos do mundo, e que vem ao Brasil no dia 7 de janeiro para levantar a galera no Anhembi, levou o título de melhor do mundo. O francês, que quando era adolescente ia para as baladas só para ouvir os DJs tocarem, achava difícil ganhar de Armin Van Buuren, que ganhou o prêmio quatro anos seguidos. “Estou muito feliz, claro. Achava impossível desbancar Armin como o número 1”, diz.

2. Armin Van Buuren
O holandês foi o único DJ que ganhou a eleição quatro anos seguidos. Seu sucesso é grande também fora das picapes – ele criou um show de rádio chamado A State of Trance, que é semanal e traz novidades do mundo da trance music, da qual é considerado a maior autoridade do mundo. O show já tem mais de dez anos e chegou à 500ª exibição em 2011. E não é só isso: em 2011, Buuren se tornou pai pela primeira vez. “É a melhor coisa que pode acontecer a você”, conta.

3. Tiësto
Ele foi o primeiro DJ a tocar na abertura de uma Olimpíada – isso aconteceu nos jogos de Atenas, em 2004. Além disso, está acostumado a tocar para grandes multidões. Já tocou em um estádio para 26 mil pessoas! Especializado em progressive e electro house, o holandês lançou neste ano o “Club Life - Las Vegas”, que fala, literalmente, de estilo de vida. “É sobre o que você acredita. Fala da vida nos clubs, ouvir a música das casas noturnas todo o tempo a qualquer hora”, diz.

4. Deadmau5
O canadense Joel Zimmerman, especialista em house e electro house, sempre toca com uma máscara que lembra Mickey Mouse – não à toa, ele também é chamado de Dead Mouse. Além de já ter tocado em vários países como Porto Rico. Austrália, Espanha e Inglaterra, ele também é personagem do game DJ Hero 2, com a música Ghosts ‘n’ Stuff. E um detalhe chama a atenção: ele é tímido. “Nunca vou me acostumar com isso, especialmente quando eu estou rodeado pelos meus ultratalentosos parceiros”.

5. Above & Beyond
Eles são, na verdade, um trio de DJs e produtores musicais, cuja especialidade é o trance. Os ingleses Tony McGuinness e Jono Grant, junto com o finlandês Paavo Olavi Siljamäki já remixaram músicas para Madonna, Britney Spears e Dido. Eles também discotecaram no Rock in Rio deste ano, que aconteceu no Rio de Janeiro. E eles também são músicos: Jono toca piano, Paavo toca piano e violoncelo, e Tony, a guitarra.

6. Avicii
O sueco Tim Bergling manda muito bem na house music e ,com apenas 22 anos de idade, ele já tocou com gente do gabarito de Tiësto e David Guetta. Desde 2010 ele está bombando nas paradas. Foram três grandes sucessos no ano passado: “My feelings for you”, “Fade into darkness” e “Levels”. Com esses arrasa-quarteirões, ele participou de grandes apresentações. “Os shows estão ficando maiores, o público também. Não são mais grupos dos clubs mais, mas sim concertos”, conta.

7. Afrojack
O electro house do DJ e produtor holandês Nick Van de Wall também teve um ano muito disputado com grandes festivais de música eletrônica nos Estados Unidos: ele tocou no UltraFestival de Miami e nos Electric Disney Carnival e Electric Zoo, de Nova York. E essa parece ser uma tendência, a de eventos gigantescos dedicados ao house, trance e demais estilos. “Isso ainda é visto na sociedade americana como algo underground. Por isso que eu estou gostando: não é porque é techno que precisa ser underground”.

8. Dash Berlin
O projeto é composto por três pessoas, e é o DJ holandês Jeffrey Sutorius quem encabeça o time, que manda muito bem no trance. Além de remixar e criar sons, eles têm uma preferência especial pela inserção de cantores nas músicas. Para Suturius, eles fazem toda a diferença. “Eu tenho uma queda pelos vocais, por causa da pegada de contar histórias que pode, literalmente, levar as pessoas às lágrimas”.

9. Markus Schulz
Sua especialidade é o trance, e o alemão já remixou músicas de Depeche Mode, Madonna, Everything But The Girl, Jewel, Oceanlab, Gabriel & Dresden, Télépopmusik, Fat Boy Slim, Miro, Book of Love, e Blue Amazon. E ele trabalha duro: já chegou a tocar três vezes em 24 horas. E, em vista das noitadas mais longas e que acabam mais tarde, ele está experimentando fazer sets maiores. “Eu começo a tocar mais profundamente e de um jeito mais dark”, conta.

10. Swedish House Mafia
Tocar em grupo pode levar a crer que o trabalho individual dos intregrantes seja deixado em segundo plano. Não é o que acontece com o trio de DJs Axwell, Sebastian Ingrosso e Steve Angello. Pelo contrário: os três, hoje, alavancaram seu sucesso unindo seus talentos. “Temos oportunidades como um trio que não temos enquanto artistas solo. Mas, musicalmente, nós tanto entramos de cabeça no Swedish House Mafia quanto estamos prontos para tocar sozinho, e vice-versa”, contam.

Atualizado em 1 Dez 2011.