Por Camila Silveira
Quando o fim de semana chega, os baladeiros de plantão já começam a programar para sair com a galera e curtir aquela noite inesquecível. Mas nem sempre a sugestão de balada de um é a melhor para o outro. Normalmente, sempre tem aquele que não está tão a fim, naquele fim de semana, de ir para a pista de dança e prefere sentar em um barzinho e jogar conversa fora.
E também acontece o contrário: daquele que está mesmo com vontade de dançar a noite inteira, sem hora para voltar para casa. Procurando agradar a gregos e a troianos, algumas casas possuem bares e pistas de dança: um para a turma que prefere sentar, ouvir uma boa música e tomar aquela gelada e outro, onde a música rola solta e dançar é o que importa. A equipe do Guia da Semana listou baladas em diversas capitais que possuem os dois ambientes e conseguem reunir a turma toda.
Empreendimento certo
Para o Gustavo Ferroni Ferreira, proprietário do Es Vedrà, localizado em Curitiba a relação custo/benefício faz do empreendimento ser um sucesso. "Essas duas medidas têm que se equilibrar. De um lado a diversão do visitante que se sente bem no ambiende e deseja voltar lá. Do outro lado, o empreendedor tendo o retorno do investimento, visando lucro e capital extra, para que a casa possa ser reformada, pensando sempre no cliente.
Na boemia carioca
Conhecido pelos bares e casas de samba, que atrai os amantes de uma boa dança, algumas casas do Rio de Janeiro juntam o útil ao agradável e possui o que há de melhor do samba carioca com outros estilos musicais. O Pista 3, localizado em Botafogo, possui dois andares: bar e pista de dança no primeiro e, no segundo, um outro bar, com mesa de sinuca e lounge. A casa tem capacidade para 200 pessoas e leva música alternativa para a pista, além de dar a oportunidade para produções do gênero.
Entre o chimarrão e as cataratas
Em Porto Alegre, a recém-inaugurada Pink Elephant oferece uma noite quente e recheada de eventos especiais, com o requinte da rede que nasceu em Nova York e se espalha pelo mundo. Na capital paranaense, Curitiba, o Es Vedrà conta com pista de dança e dois bares, servindo desde as tradicionais porções, passando pela culinária japonesa e variadas sobremesas. Porém, o Flor da Favela, localizado em uma casa dos anos 50, no bairro Batel, tem o salão principal, onde bandas curitibanas podem mostrar seus trabalhos, além de mesas no deck frontal e o chamado "quinta de favela" para a turma que deseja bater um papo. E não para por aí: no subsolo está a pista de dança, com muito hip-hop e música eletrônica.
Na terra da garoa
Localizado no conhecido bairro do Bixiga, em São Paulo, o Café Aurora tem dois andares, com bares em cada um. A pista de dança localiza-se no térreo, com shows de bandas de rock da capital e região. E os ambientes se estendem até o subsolo, com mais duas opções: uma para os casais e outra para os que gostam de brincar com máquinas de flippers. A programação da casa conta com os mais variados estilos musicais, como reggae, pop e até flashback.
Outro bairro da cidade que atrai os amantes de baladas é a Vila Madalena. Na Rua Fradique Coutinho, A Marcenaria atrai amantes de black para sua pista de dança e, no palco, onde também há um bar, já passaram diversos nomes da música nacional, como Paula Lima e Jair de Oliveira. A casa também disponibiliza um jardim ao ar livre com mesas. Já na Zona Leste da capital, o Black Steel Bar foi construído inspirado nos pubs ingleses. Na pista de dança, que fica no primeiro andar, há shows de bandas de rock e blues. E o térreo é reservado para os casais e para as turmas que preferem um bom bate-papo.
Atualizado em 26 Set 2011.