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A única presença brazuca no TOP 100 da DJ Mag de 2007 ficou por conta de Anderson Noise. O DJ e produtor saltou do 79º para o 54º lugar. Até hoje, o DJ e produtor é o brasileiro mais bem votado no ranking, além de se tornar o único eleito por 2 anos consecutivos.
Por e-mail, Noise conversou com o Guia da Semana e contou como a notícia repercutiu em seu trabalho, o que acha das críticas tecidas para o método de escolha popular da revista e quais são os planos para o futuro.
Como reflete na sua carreira a colocação obtida no TOP 100 da DJ Mag?
Muito bem, e já estão acontecendo boas coisas na Ásia, que foi de onde saíram mais votos este ano.
Você fez algum tipo de "campanha" para votarem em você?
Fiz no boca a boca e também colocamos um banner em meu web site pedindo para as pessoas votarem.
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Realmente é difícil para um profissional dar crédito para uma lista em que ele não está. Muitos fazem críticas terríveis quando a lista é divulgada, mas antes fazem a maior campanha para entrar. Para mim, a lista tem que continuar sendo uma escolha popular, pois ser feita por formadores de opinião não quer dizer que tem mais crédito ou não. Acho que a opinião do ouvinte, das pessoas que lotam as pistas de dança, é muito importante.
Você concorda com as primeiras posições?
Se o público escolheu assim, então sim, né? Mesmo não gostando do estilo dos DJs eleitos, tenho que admitir que a maioria deles tira muita gente de casa. O que concordo plenamente é que a lista deste ano conseguiu refletir bem o que está acontecendo lá fora, mostrou o quanto o techno está grande.
Em sua opinião, quem seriam os TOP 5 melhores DJs gringos?
Sven Vath, Richie Hawtin, Carl Cox, Chris Liebing e Ricardo Villalobos.
O que você acha que falta na cena para mais nomes brasileiros entrarem no TOP 100?
Os promoters, donos de clubes e os que fazem line-ups de festa deveriam valorizar os DJs nacionais que estão fazendo um bom trabalho, e não só privilegiar os DJs internacionais.
O que está fazendo no momento e quais os seus planos para o futuro?
Estou divulgando o NOISECAST que é o Podcast da RADIO NOISE e TV NOISE, que foi ao ar em outubro. Também estou marcando a WOMB NOISE em 2008, aqui no Brasil. Além disso, continuo com pique para manter a RADIO NOISE e TV NOISE, pois são marcas que não tem patrocínio, mantemos na raça, pois no final, vale muito a pena, faz um barulho muito bacana! Estou tentando também dedicar mais tempo para o estúdio, como fiz em 2007, além de investir no lançamento de novos artistas.
*Entrevista originalmente publicada em 2007
Atualizado em 6 Set 2011.