Guia da Semana


Foto: Sxc.Hu



Domingo de feriadão prolongado em São Paulo. Não deu para viajar, pois há duas semanas já tinha rolado outro feriado e resolvi aproveitar esse para aproveitar a capital. O clichê "São Paulo não para" faz sentido para quem ficou por aqui nesses quatro dias de descanso. Procurei montar alguma programação para ter o que fazer (até o show do Andréa Bocelli entrou no roteiro, mas foi abortado pelo frio que estava no dia da apresentação).

No domingo uma amiga me ligou, falando que numa balada na Vila Madalena, iam pintar duas bandas de pagode. Não sou grande fã do estilo, mas gosto de dançar às vezes e dar risadas das piriguetes que ficam ao redor do palco, gritando os nomes dos integrantes, sendo que eu não conheço e nunca ouvi falar nem do vocalista. Hoje, o número de bandas de pagode aumentou e muito. Já era o tempo em que a exclusividade das casas paulistanas é o Inimigos da HP, Jeito Moleque ou Exaltasamba.

Não me lembro quais os nomes das bandas que tocaram, mas achei muito interessante encontrar uma casa cheia, no meio de um feriado no qual mais de um milhão de veículos deixaram a cidade. Mas devo confessar que o double chope gelado até às 21h ajudou bastante na presença e na empolgação da galera. Mas o que eu achei mais bacana foi poder ir a uma balada no domingo e ver outro clima na noite, sem casa lotada, com o pessoal curtindo de outro jeito, tudo começando mais cedo.

É interessante sair num domingo à noite em São Paulo, mesmo no feriado. Passar pela Avenida Paulista às 19h sem aquele movimento, até nos bares, que deixam as calçadas - já lotadas pelo fluxo de pessoas - cheias de mesas, congestionando ainda mais o trânsito humano. Mas o mais interessante, (ainda mais para uma mineira, como eu) é poder constatar que apesar de diminuir o ritmo, São Paulo realmente não para. Nem mesmo em um domingo de feriado à noite. Sem contar que não há nada como aproveitar uma balada no domingão sem a preocupação do despertador no dia seguinte. Que venha o próximo feriado!

Leia as colunas anteriores de Maraísa Bueno

Baladas de rock clássico

Clube da Luluzinha

Filas e Filas...

Quem é a colunista: Maraísa Bueno.

O que faz: jornalista e repórter da equipe do Guia da Semana.

Pecado Gastronômico: uma boa massa e, é claro, chocolate!

Melhor Lugar do Brasil: minha casa, na pequena cidade de Serrania, sul de Minas Gerais (também não dispenso uma boa praia!).

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Atualizado em 6 Set 2011.