Guia da Semana

Foto: Getty Images

Todos vivem falando sobre Raves, PVTs e Gigs, mas muitos não sabem a diferença.

Vamos tentar clarear as idéias, começando pela mais conhecida: a Rave.

As Raves são famosas pelas maratonas de músicas eletrônicas que chegam a virar dias seguidos, com seus frequentadores alucinados na maioria do andamento do evento. Esse tipo de festa é caracterizado pelo tamanho da produção, grande quantidade de DJs, estilo de decoração, locais quase sempre abertos, muitas horas de evento e diversidade de atrações.

Estas festas se tornaram conhecidas por causa das drogas, mas esse rótulo só foi adquirido por causa de uma minoria aproveitadora, que usam da grande aglomeração e muitas horas de festas para vender o seu veneno. Infelizmente, essas ações ainda existem, mas nada diferente de shows, apresentações e estádios de futebol. As drogas são uma realidade, presentes em qualquer tipo de lugar.

Já a PVT é uma Rave de tamanho menor.

A sigla PVT é abreviação de "Private", pois são festas privadas, organizadas por uma pessoa (ou pequeno grupo) que promove um evento em uma tenda, galpão, ambiente aberto ou outro espaço para festas.

Ela se tornou uma saída menor e mais viável para deixar as Raves de lado e continuar fazendo festas de maneira mais responsável, segura, com mais retorno e menos investimento.

Como as autoridades colocaram muitas dificuldades na realização de raves, os organizadores destes eventos decidiram diminuir as proporções, cobrando um valor mais alto nas entradas e aplicando um controle maior de segurança. A ideia deu certo, mas não virou unanimidade.

As Gigs, por sua vez, são projetos que acontecem em danceterias ou espaços fechados de eventos.

Elas reúnem um número menor de DJs, acontecem uma vez por semana (ou mês) e são divulgadas com flyers, malings, boca-a-boca, rádio e Internet. Na maioria das vezes, são itinerantes e não carregam um estilo, com inovações que causam curiosidades em seus freqüentadores. A característica principal das Gigs são a fixação de um nome. A festa muda, mas o nome é levado fixamente.

Existem algumas semelhanças entre as três. Todas são festas de música eletrônica. Além disso, chamam a atenção das autoridades, que impõem inúmeros requisitos para elas acontecerem. Isso não acontece por preconceito, mas pela dimensão que estão adquirindo. São eventos públicos, com aglomeração muito grande de pessoas. Desse modo, devem ser levadas a sério.

A música eletrônica reúne milhares de seguidores em todo o mundo e já carrega o rótulo mainstream. Por isso, qualquer tipo de festa, grande ou pequena, deve ser encarada como um assunto sério.

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O que os DJs tocam

Temporada Aberta

Quem é o colunista: DJ há 18 anos, produtor musical há três anos, divulgador de musicas para rádios desde 1997.

O que faz: DJ, produtor de música eletrônica e empresário do ramo de Rádio.

Pecado gastronômico: Lasanha e Pavê de Sonho de Valsa.

Melhor lugar do Brasil: Meu estúdio de produção musical.

O que está ouvindo no carro, iPod ou mp3: Musica eletrônica e diversos outros estilos que contenham letras bacanas e melodias.

Fale com ele: [email protected] ou acesse o site da Radio Giga!

Atualizado em 6 Set 2011.