Foto: Sxc.hu |
Estamos vivendo a onda dos alternativos, principalmente na noite. Segundo o Aurélio, o adjetivo alternativo possui dois significados:
1 - Que apresenta alternância.
2 - Que é proposto em detrimento ao modelo convencional.
Fui atrás então de seus antônimos, e encontrei as seguintes palavras: comum, convencional, normal, padrão.
Mas hoje em dia, o que seria normal, convencional ou padrão? Olhando pelas ruas, podemos ver pessoas e lugares alternativos em todo o canto de São Paulo. O que foge do nosso padrão atual? O que é ser diferente? Usar tatuagens, piercings, óculos, bigode, roupas apertadas, largas, pretas ou coloridas, ouvir indie rock, underground hip hop, samba de raíz, voltar aos anos 80... Agora me diz, quantas pessoas você conhece assim? Aposto que vai dizer que são muitas, porque a noite de São Paulo é "alternativa". Como diria minha amiga Mayra, "o alternativo virou hype".
Experimenta dar um rolê no chamado underground de São Paulo. Difícil dizer quem é alternativo. Talvez o que chame a atenção seja o cara de sapato e calça social, em vez do tatuado de moicano. Aliás, como é que dá para considerar alguém diferente hoje em dia, quando todo mundo pode se reinventar a toda hora? Nada contra isso. Acho da hora até. Mas começa a ficar complicado quando alguém tenta fugir tanto do "padrão", que termina ficando igual a várias outras pessoas, que também querem fugir do mesmo "padrão". Mas isso todo mundo já sabe, diz aí.
Analisando bares, clubes e festas, percebi que eu sou um alternativo, meus amigos são alternativos. Assim como outras pessoas que conheci recentemente. Será que todos nós somos assim? Alternativos ou não, vale aproveitar todas as experiências que a noite nos oferece. É melhor deixar isso pra lá, cair na pista e dançar até o amanhecer.
Quem é o colunista: Marcelo Botelho.
O que faz: DJ.
Pecado Gastronômico: Culinária Oriental
Melhor Lugar do mundo: o nosso maravilhoso "PATROPI".
Para Falar com ele: [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.