Projeto Ecarta Musical - Coral do Centro Ecumênico de Cultura Negra - Fundação Ecarta

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O projeto Ecarta Musical, da Fundação Ecarta, apresenta o show do Coral do Centro Ecumênico de Cultura Negra (Cecune). Trata-se de uma audição de canto coral, por coro misto, a quatro vozes, com acompanhamento de percussão e cordas. O repertório, representativo da diáspora negra, inicia com música tradicional africana, passa pelo negro spiritualgospel, candombe, congadas, cunbia e termina com música popular brasileira.

Repertório Ecarta Musical

Nkosi sikelel'i, Áfrika
( E. Sontonga e S.Majombozi, África do Sul)
Onisá wuré
(Domínio público)Amani (Adrian Schmid)
Lugar comum
(João Donato e Gilberto Gil. Adaptação: Laércio Guedes de Faria)
Sina
(Composição de e arranjo de Alexandre Zilahi)
Primavera/Azul da cor do mar
(Genival Cassiano e Sílvio Rochael. Arranjo de Luiz André da Silva)
O samba da minha terra
(Dorival Caymmi. Adaptação: Laércio Guedes de Faria)
Nanã
(Moacir Santos. Adaptação: Laércio Guedes de Faria)
De repente, estou feliz
(Moacir Santos. Adaptação: Laércio Guedes de Faria)
Maracatu, nação do amor | April Child
(Moacir Santos, Jay Livingston,Ray Evans e Nei Lopes. Adaptação: Laércio Guedes de Faria)
Meu cabelo em paz
(Lessandro Lira (koiadê) e Oliveira Silveira)
Oh! Happy Day
(Domínio público)

O Coral
O Coral do Cecune foi criado em março de 1994, em Porto Alegre, reunindo pessoas de 14 a 60 anos em atividades de pesquisa, alfabetização musical, interpretação vocal e acompanhamento instrumental. A experiência pioneira da comunidade afro-brasileira no Rio Grande do Sul, além do seu caráter comunitário, tem como característica fundamental a adoção de uma metodologia própria de construção do canto. Os objetivos da iniciativa são promover o resgate da expressão musical com matrizes nas culturas africanas e construir uma proposta pedagógica popular de canto coral.

O Cecune
O Cecune é uma ONG sediada em Porto Alegre, fundada em 1987, que realiza ações voltadas ao desenvolvimento de projetos para o despertar da auto-estima da população afro-descendente. A instituição se mantém com o trabalho voluntário de seus integrantes, auxílios e patrocínios específicos para projetos, bem como com as alianças e parcerias com órgãos e entidades da sociedade civil.

Foto: Divulgação/ hagah.