Existem muitas bandas boas em São Paulo que podem ser vistas e ouvidas pelos rolês a fora. Para quem se cansou da mesmice e está a fim de um banho de criatividade e originalidade, vale muito a pena dar uma conferida nestes novos artistas que andam colorindo a noite paulistana.

Nas festas, nos bares ou na rua, a música autoral está dando o que falar e ouvir, nos mais diversos cantos e cenários da cidade. Tem para todo gosto, do baião ao folk, de Chernobyl ao Nordeste passando por New Orleans para chegar aqui.

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Xaxado Novo

Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Mestre Salustiano, Gonzaguinha, Dominguinhos e outros grandes mestres da música do nordeste do país são as influências deste quarteto que toca um baião arretado fazendo muito paulistano arrastar o pé e “xaxar” a noite toda.

A banda, que é formada por Davi Freitas, Felipe Gomide, Bruno Duarte e Marcus Simon, propõe um retorno às raízes da música e da cultura popular brasileira, que está presente até nos vestuário dos cabras, que sobem ao palco vestidos de cangaceiros.

Os shows do Xaxado costumam ter gente dançando e xaxando coladinho a noite toda. São uma boa pedida para quem quer gastar e esbanjar energia ouvindo uma seleção de músicas para lá de boa.

Onde se apresentam? Mundo Pensante, no Centro Cultural Rio Verde e nas festas do coletivo Calefação Tropicaos.

Araticum

O grupo de música instrumental e autoral está crescendo bastante por conta de sua originalidade e já lançou até um disco, que pode ser ouvido e adquirido no site oficial da banda.

A musicalidade do Araticum é muito vasta, passando pelas sonoridades da América Latina, das tradições brasileiras, do jazz e da música clássica. O grupo é uma grata e original surpresa para quem se cansou da mesmice e busca expandir os horizontes sonoros.

Neste mês o grupo fará a primeira turnê pela Europa, com datas marcadas em países como França, Holanda, Alemanha e Suíça. A banda é formada por Bruno Duarte (que é também do Xaxado Novo), Ricardo Pesce, Ricardo Barros, Angelo Ursini e Vinícius Pereira.

Onde se apresentam? Em bares como o Jazz B, nos Sescs, no Mundo Pensante e até na rua.

Picanha de Chernobill

A banda, que lançou seu primeiro trabalho em 2009, é natural do Rio Grande do Sul, mas adotou São Paulo. Eles também trabalham com músicas autorais, mas com uma pegada mais pesada como você pode ver no vídeo abaixo.

Formada por Matheus Mendes, Chico Rigo, Pedro Marini e Paulo Amaro, a banda vive fazendo shows e apresentações gratuitas na OCUPA OUVIDOR 63. A quem interessar, o álbum O Velho e o Mar está disponível na íntegra no site oficial da banda.

Angela Carneosso e os Bacanais

Eles não poupam ousadia na hora de subir ao palco em performances explosivas e bastante originais. A banda tem uma sonoridade brasileira bastante densa, que vai fazer você sair do eterno mais do mesmo auditivo.

O quarteto, que se denomina pós-tropicalista, é formado por Laura Vaz Diaz, Fábio Carrilho, Rob Ashtoffen e Fábio Albuquerque. Eles normalmente se apresentam nas festas do underground paulistano deixando hipnotizado o público, que dificilmente consegue desgrudar as pupilas do palco.

Emblues Beer Band

O quinteto, original de Embu das Artes, vive fazendo shows em São Paulo e arredores oferecendo uma divertida mistura de elementos de Jazz, folk e blues com música brasileira regional.

Apesar de se apresentarem em muitas casas, a Emblues Beer Band é uma banda de rua e talvez a maior probabilidade de encontrá-los seja, com um pouco de sorte, virando a esquina mais próxima. As apresentações são bastante divertidas, para deixar todo mundo sorrindo enquanto bate palma, canta e dança com grupo.