O cantor e compositor carioca Jay Vaquer está vivendo novas experiêncas. Filho do guitarrista americano Anthony Vaquer e da cantora paraense Jane Duboc, ele se aventura no mundo do teatro, assinando a direção musical e trilha sonora de dois musicais no Rio de Janeiro.
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O primeiro, Cinderella, estreou recentemente Teatro Vanucci. Já Peter Pan - O Musical ganha ares de super produção com cenários da Lúmini Art, e será encenado no Vivo Rio no próximo 4 de agosto.
O Guia da Semana conversou com o artista e ele conta mais sobre seus projetos no teatro, seus próximos discos e, claro, sobre a Cidade Maravilhosa. Confira a entrevista abaixo:
Qual foi sua primeira experiência como espectador no teatro?
Nossa, foi ainda muito pequeno... Minha mãe (Jane Duboc) em cena... e a personagem dela morria no palco com a explosão de uma bomba. A plateia se divertia com a minha reação ao ver a minha mãe "explodindo" [risos] Aos prantos... "No, Mommy, no!" [risos].
E profissional, qual foi?
Me formei pelo Teatro Escola Célia Helena, em São Paulo, e já saí de lá com um musical que se chamava "É só isso, Presidente?", texto do Michel Fernandes e do Nelson Baskerville. Fiz as músicas e dividi os arranjos com o Rick Bonadio.
Cinderella e Peter Pan são dois musicais em que você assina a trilha e direção musical. Como surgiram as ideias?
Em ambos eu fui convidado, topei o desafio e fiquei muito feliz durante todo o processo. Simplesmente adoro realizar esse trabalho. Tenho imenso prazer. Aprendo muito com o elenco talentoso.
Em Cinderella por exemplo, o desafio é buscar um resultado que seja para a família toda: meninos, meninas, pessoas de todas as idades. O Rei Leão é assim, Shrek é assim, O Mágico de Oz é assim. O Rodgers and Hammerstein's Cinderella é assim. O Vaquer's Cinderella também [risos].
Pretende continuar investindo na área? Tem algum projeto em desenvolvimento?
Sim, vou conciliar minha carreira musical e teatral cada vez mais. Tenho sim, dois projetos em andamento, um deles com a minha querida e talentosa amiga Vanessa Gerbelli. É um prazer poder voltar a trabalhar com ela depois de "Cazas de Cazuza", um musical que foi fundamental para nossas carreiras.
Em maio, você apresentou no Rival o show "Dois atos". Essa separação já é uma influência do teatro na sua carreira musical?
O teatro e minha carreira musical sempre andaram juntos. Sou bem performático no palco. Quando lancei meu primeiro CD, já tinha uma história com peças. Mas esse lance dos "dois atos" é resultado da minha necessidade de viabilizar shows pelo Brasil sem engessar o caminho.
Demorei pra perceber que o show que fazia com a banda toda, não se pagava, porque eu precisaria de um "tamanho" (ou público) muito maior pelo Brasil para sobreviver. Desmembrei o trabalho em facetas, mas quando posso apresentar/reunir os dois universos (que são o mesmo, de certa forma) na mesma noite, acho uma maravilha.
O que seu público pode esperar ainda em 2013?
Muitos shows por todo o Brasil e dois CDs. Um com canções do Guilherme Arantes e outro autoral. Além disso, espero que Peter Pan e Cinderella alcancem tudo que merecem, e não é pouco. Vou lutar muito para que isso aconteça.
Você poderia dizer que lugares no Rio gosta de ir ou gostaria de conhecer?
Casas de show eu gosto de todas! Espero que o Canecão volte logo, com o nome que for... Como faz falta! Adoro o Theatro Net Rio, o Oi Casagrande, o Municipal. Quero conhecer esse Teatro Bradesco, no Village Mall, me disseram que é maravilhoso. Restaurante, tem o Nam Thai e amo o BB Lanches, peço logo o Conde com Maracujá [risos].
Por Marco Sá
Atualizado em 1 Ago 2013.