Foto: Arquivo Pessoal |
Olá! Depois de um bom tempinho eu voltei para encerrar a série sobre o Rio Grande do Sul. Na minha última coluna, falei um pouco sobre a cultura do fumo e o jantar na Casa Textor.
Fui até Santa Cruz do Sul para fazer uma reportagem sobre a indústria do fumo. Saímos de lá direto para o almoço e pouco menos de duas horas depois, fomos tomar o famoso chá das cinco em uma casa tradicional da cidade. Parece que naquele dia os patrocinadores da viagem estavam decididos a nos engordar.
À noite, fomos ao Centro de Tradições Gaúchas - CTG. A recepção foi uma apresentação de dança com chimarrão e a coroação dos peões e das prendas, que fizeram questão de convidar todos os presentes para dançar com eles. O jantar, claro, foi um típico churrasco.
Chegando ao hotel, comecei a arrumar minhas coisas, já que no dia seguinte eu voltaria para São Paulo. No meu último dia em Santa Cruz do Sul, resolvi aproveitar bem o café do hotel. Para quem está acostumada a se conter na alimentação o ano inteiro, nada como abrir mão nas férias e poder comer salsicha, bacon e ovo mexido de manhã, coisa que não faço em casa nem por decreto.
Acabamos o café e partimos rumo a Porto Alegre. Fomos a um hotel assistir a mais uma apresentação sobre a produção do cigarro e visitar alguns pontos de venda da cidade para verificar o nível de concorrência entre as duas maiores indústrias do país.
Entre os pontos de venda, estavam lojas de conveniência e padarias. E foi justamente em uma padaria que aprendi um pouco mais do vocabulário gaúcho com suas gírias regionais. Lá tinha cacetinho (pão francês), massinha (pão doce) e negrinho (brigadeiro). Alguns atendentes se referiam a outros por "trocinho" (pessoa). E claro, a interjeição "bah!" (eu incorporei o "tri" rapidamente!).
Estava curtindo a cidade quando percebi que era hora de ir para o aeroporto. Chegando lá, despachei a bagagem e fiquei esperando a hora do embarque.
Já em São Paulo, fui pegar minha mala na esteira do aeroporto. Vi uma mala idêntica à minha. Estranho, mas esperei mais um pouco. Quando me dei conta, a única mala que estava na esteira era a minha. Só em São Paulo percebi que a companhia aérea simplesmente tirou meu chaveiro de estimação (detalhe: um chaveiro de ursinho azul escuro com cerca de 15 cm) para colocar o lacre.
Tudo bem...ainda bem que no Rio Grande do Sul eu já tinha comprado um chaveiro "tão discreto" quanto o outro. Mas esse não fica como enfeite de mala de jeito nenhum!
Até a próxima!
Leia as colunas anteriores de Belisa Frangione:
Uma cidade que aprecia o fumo. Sem moderação
Deu para ti...vou para Santa Cruz do Sul
Nem só de praia vive Santos
O que faz: jornalista
Pecado gastronômico: comida japonesa e chocolate
Melhor lugar do Brasil: São Paulo
Fale com ela: befrangione @hotmail.com
Atualizado em 6 Set 2011.