Guia da Semana

Com cerca de 170 mil habitantes, a cidade de Guarapuava possui um patrimônio cultural e extremamente misto composto da contribuição italiana, alemã, ucraniana, polonesa, espanhola e japonesa.

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Muitas vezes, a história da cidade se confunde com as variadas lendas que permeiam as crendices dos guarapuavanos, dentre as mais comentadas, a do Soldado Sem-Cabeça e a da Lagoa das Lágrimas.

O Guia da Semana preparou um roteiro histórico com os pontos de importância histórica essenciais para quem deseja saber mais sobre Guarapuava. Confira:

Capela do Degolado

Construída em 1894 durante a Revolução Federalista, seu teor histórico envolve a morte de um soldado das fileiras do Coronel Juca Tigre, quando tentou desertar e foi apreendido por Juca, que o obrigou a cavar a própria cova antes de ser degolado. Há lendas que atribuem vários milagres ao soldado.

Museu Visconde de Guarapuava

Antiga residência de Antônio de Sá Camargo, o Visconde de Guarapuava, que recebeu esse titulo por prestar serviços ao Império de D. Pedro II e à Guerra do Paraguai. O museu foi construído por escravos e conserva até hoje um de seus atrativos mais interessantes: as ruínas da senzala do Visconde que ainda estão no local.

Casa de Memória Benjamin Teixeira

Espaço destinado a preservação, pesquisa e disseminação da história guarapuavana. A casa é coordenada por Murilo Teixeira, filho do cronista e articulista que deu o nome ao patrimônio histórico. O acervo conta com exposições de fotos, amostras de 50 jornais locais antigos, documentos históricos como cartas e registros gráficos do próprio Benjamin Teixeira sobre a cidade.

Memorial Fortim Atalaia

A réplica do Fortim faz referência ao abrigo construído em 1810 para as primeiras famílias e povoadores da Real Expedição de Conquista e Povoamento dos Campos de Guarapuava. O local tinha como objetivo proteger os componentes da Expedição dos freqüentes ataques dos índios das tribos da região.

Catedral

A Catedral Nossa Senhora de Belém foi fundada em 1818 por Alvará Régio de Dom João VI, no entanto demorou cerca de três décadas para ser construída. Possui um altar com inúmeras esculturas de imagens sacras e um teto com uma abóbada ilustrada.

Centro de Artes

Construção que pertencia à Ana Joaquina dos Santos, sesmeira e administradora de várias fazendas da região, herdadas de seu marido, que acompanhou a Real Expedição Colonizadora. Hoje funciona no local o Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro, que expõe diversos trabalhos dos artistas locais. O atrativo é que a casa é a única que ainda mantem o “quarto das donzelas”, cômodo sem janelas que impedia as filhas dos grandes fazendeiros de fugirem.

Por Amanda Pieta

Atualizado em 30 Abr 2013.