Existe algo de especial no caminhar por ruínas antigas, por espaços que já foram frequentados por centenas de milhares de pessoas há centenas de anos. As ruínas contêm muita história e guardam inúmeros mistérios e perguntas não respondidas. Será que um dia saberemos, por exemplo, como as estátuas Moai, na Ilha de Páscoa, chegaram até o topo da pedra onde permanecem há centenas de anos?
Talvez você nunca encontre a resposta para tal pergunta, mas você certamente pode visitar as estátuas e outros resquícios de civilizações passadas e se encantar com o que elas têm para revelar. Por isso, o Guia da Semana listou 10 ruínas de civilizações passadas que você precisa colocar na sua lista de desejos. Confira:
Angkor Wat | Camboja
Localizado em Siem Reap, o principal destino turístico do Camboja, Angkor Wat leva milhões de turistas todos os anos ao país. O complexo de templos é o maior do mundo e é considerado um importantíssimo sítio arqueológico e herança cultural. A cidade de Angkor serviu de capital do Império Khmer do século 9 ao 14 e suas ruínas são fascinantes. Quem as visita garante que é um dos melhores destinos do Sudeste Asiático.
Bagan | Myanmar
Bagan fica localizada em uma região mais árida de Myanmar e foi capital do Primeiro Império de Pagan entre os séculos 9 e 13. Hoje, é famosa por concentrar o maior número de templos budistas do mundo. São milhares de templos, sendo o mais conhecido deles o Ananda, construído em 1105, famoso por seu tamanho e seu ótimo estado de preservação.
Pompeia | Itália
Pompeia foi uma cidade do império romano situada perto de Nápoles enterrada pelas cinzas de uma erupção do vulcão Vesúvio no primeiro século depois de Cristo. Seus habitantes morreram, mas a cidade permaneceu quase intacta embaixo das cinzas até 1748, quando foi encontrada por acaso. As cinzas e a lama protegeram as construções e garantiram um surpreendente estado de preservação, e você pode visita-las – e muita gente o faz: a cidade recebe mais de dois milhões de turistas por ano.
Acrópole de Atenas | Grécia
Construída por volta de 450 a.C., a Acrópole de Atenas é um Patrimônio Mundial da UNESCO e a mais conhecida acrópole do mundo. O termo é usado para se referir à parte de uma cidade construída no ponto mais alto do relevo de uma região, mas já se tornou sinônimo daquela encontrada em Atenas, capital da Grécia. Por mil anos, a Acrópole ateniense serviu de centro político, santuário religioso e fortificação militar. Sua arquitetura tem influências de diversos povos, como persas e fenícios. É considerado sítio da Antiguidade mais importante do mundo ocidental.
Petra | Jordânia
A atração turística mais visitada da Jordânia é uma cidade construída por volta do ano 300 a.C. como capital do Império Nebateu, que posteriormente foi anexado ao Império Romano. Localizada no sul da Jordânia, Petra provavelmente se tornou um lugar tão importante por conta das diversas rotas comerciais que passavam por ali. A cidade é impressionante principalmente pelo fato de que grande parte das estruturas foi esculpida em pedra no local, e também é famosa por seu complexo sistema hídrico, que levava água para uma região extremamente árida.
Machu Picchu | Peru
Os restos dessa cidade inca construída na década de 1450 até hoje impressionam. Gentilmente posicionada a 2430 metros de altitude na região de Cuzco, não há registros de que a cidade tenha sido encontrada por conquistadores espanhóis, e, cercada por extensa vegetação, permaneceu intocada – ao contrário da maioria das outras cidades incas, que foram destruídas - e desconhecida internacionalmente até 1911, quando um historiador estadunidense a encontrou. Acredita-se que a cidade foi construída para o Imperador Inca Pachacuti e que cerca de 750 pessoas viveram ali durante seu reinado.
Stonehenge | Reino Unido
O Stonehenge é certamente o monumento mais icônico da Grã-Bretanha, talvez pelo fato de que, até hoje, não se sabe muito bem como ele foi construído, ninguém entende como o povo que ali vivia ergueu pedras que chegam a pesar 50 toneladas. O que se sabe, é que a construção aconteceu por volta de cinco mil anos atrás, muito antes dos druidas, muito antes dos celtas e, certamente, muito antes dos romanos chegarem por ali, e que ele foi usado provavelmente até cerca de 3600 anos atrás. Escavações mostraram que o espaço já foi usado como um cemitério e para fins religiosos. Hoje, é um imperdível ponto turístico em Salisbury.
Anfiteatro de El Jem | Tunísia
Construído por volta de 238 d.C. em Thysdrus, uma colônia do Império Romano no lugar onde hoje fica a Tunísia, o impressionante anfiteatro é bem menos famoso que o Coliseu, mas tão impressionante quanto. Com 148 metros e 122 metros de diâmetro, acredita-se que a arena recebia 35 mil espectadores, ficando atrás de poucos lugares, entre eles aquele que fica em Roma. Durante a Idade Média, o espaço serviu de forte onde a população se protegia dos ataques de vândalos e árabes e, no século 19, foi usado como mercado e depósito. Hoje é um Patrimônio Mundial da Unesco e responsável pelo turismo que é a principal fonte de renda da cidade de El Jem.
Moai | Chile
A famosa Ilha de Páscoa faz parte da Polinésia, na Oceania, apesar de ser um território sob domínio do Chile, a 3700 km de sua costa. Pouco precisa ser dito sobre essa ilha, famosa por suas gigantes estátuas que continuam envoltas em um dos maiores mistérios do mundo - como elas foram construídas e como elas chegaram ali? Acredita-se que as estátuas Moai foram construídas pelos Rapa Nui e colocadas em cima de cemitérios para elevar o espírito daquelas pessoas. Pergunte a qualquer local como as estátuas de toneladas chegaram onde estão e ele provavelmente responderá que elas andaram até ali.
Chichen Itza | México
Construída por volta do ano 600 pelo povo maia, a cidade, hoje localizada no Estado de Iucatã, foi um importante polo urbano dessas pessoas até por volta de 1250, quando foi majoritariamente abandonada – não se tem certeza do porquê. O lugar possui uma grande variedade de estilos arquitetônicos, inclusive alguns vindos de regiões mais ao norte. Acredita-se que isso aconteceu devido a um intenso intercâmbio cultural entre povos que existia na região muito antes dos conquistadores europeus.
Atualizado em 16 Jul 2018.