Em 2000, uma organização suíça começou uma campanha de caráter informal e recreativo para determinar as novas sete maravilhas do mundo, uma vez que, das originais, só restava a Pirâmide de Quéops. Pessoas de todo o mundo puderam votar e fazer campanha. No Brasil, a campanha foi intensa e estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros votaram no Cristo Redentor. Em 2005, eram 200 monumentos inscritos, e, em 2007, a organização responsável, New7Wonders, divulgou os vitoriosos.
Sempre pensando em ajudar nossos leitores viajantes, o Guia da Semana preparou esta lista com algumas curiosidades sobre cada uma das 7 maravilhas do mundo moderno para você planejar a sua próxima viagem. Confira:
Cristo Redentor | Rio de Janeiro, Brasil
O mais novo monumento da lista foi erguido em 1931 e, do alto do Corcovado, se tornou um símbolo, não só do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil. Com 38 metros de altura (8 do pedestal), o Cristo demorou nove anos para ser construído – a construção foi iniciada em 1922, em comemoração aos 100 anos da Independência do Brasil. A obra ficou sob responsabilidade do escultor francês Paul Landowski, ao lado do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa.
Taj Mahal | Uttar Pradesh, Índia
O monumento mais famoso da Índia foi construído entre 1632 e 1653 com a força de cerca de 20 mil homens. Às margens do Rio Yamuna, na cidade de Agra, o Imperador Mogol Shah Jahan mandou construir um mausoléu em memória de sua esposa favorita, Mumtaz Mahal, que morreu após dar à luz seu 14º filho. Conhecido como um símbolo do amor, o edifício tem inscrições retiradas do Corão, pedras semipreciosas e fios de ouro em sua cúpula.
Machu Picchu | Cusco, Peru
Os restos dessa cidade inca (construída na década de 1450) até hoje impressionam. Gentilmente posicionada a 2430 metros de altitude na região de Cusco, não há registros de que a cidade tenha sido encontrada por conquistadores espanhóis, e, cercada por extensa vegetação, permaneceu intocada – ao contrário da maioria das outras cidades incas, que foram destruídas. Acredita-se que a cidade foi construída para o Imperador Inca Pachacuti e que cerca de 750 pessoas viveram ali durante seu reinado.
Chichén Itzá | Iucatã, México
Construída por volta do ano 600 pelo povo maia, a cidade, hoje localizada no Estado de Iucatã, foi um importante pólo urbano dessas pessoas até por volta de 1250, quando foi majoritariamente abandonada – não se tem certeza do porquê. O lugar possui uma grande variedade de estilos arquitetônicos, inclusive alguns vindos de regiões mais ao norte. Acredita-se que isso aconteceu devido a um intenso intercâmbio cultural entre povos que existia na região muito antes dos conquistadores europeus.
Coliseu | Roma, Itália
Construído entre os anos 70 e 80 d.C., o famoso Coliseu de Roma é um anfiteatro oval que recebia até 80 mil pessoas para batalhas entre gladiadores e espetáculos como caça a animais, execuções, peças baseadas em mitologia clássica, encenação de batalhas famosas e até falsas batalhas navais – nesse caso, o espaço se enchia de água e recebia barcos. Durante a idade média, entretanto, sua estrutura foi utilizada como cemitério, espaço para casas ou oficinas, e muito foi destruído para ser reutilizado em outras estruturas. Séculos depois, muito foi restaurado, dada à sua importância histórica e turística.
Petra | Jordânia
A atração turística mais visitada do país é uma cidade construída por volta do ano 300 a.C. como capital do Império Nebateu, que posteriormente foi anexado ao Império Romano. Localizada no sul da Jordânia, Petra provavelmente se tornou um lugar tão importante por conta das diversas rotas comerciais que passavam por ali. A cidade é linda e impressionante, pois grande parte das estruturas foi esculpida em pedra no local. O local também é famoso por seu complexo sistema hídrico, que levava água para uma região extremamente árida.
Muralha da China | China
Várias partes da Muralha da China foram construídas já no século 7 a.C, o que a torna a estrutura mais antiga da lista. O primeiro objetivo dessas muralhas, na antiga fronteira norte do território chinês, era defender os impérios chineses de invasores da Estepe Euroasiática, onde hoje está a Rússia e outros países do Leste Europeu. Com o tempo, as muralhas foram se unindo e se transformaram na Grande Muralha da China. Ela foi restaurada e reconstruída diversas vezes ao longo da história, e grande parte dos mais de 21 mil quilômetros de muralha que existem hoje é remanescente dos séculos 14 a 17, período em que o país estava sob o comando da Dinastia Ming.
Atualizado em 13 Jan 2019.