Quando falamos de ilhas europeias, a primeira imagem que vem à nossa mente são as praias paradisíacas do Mediterrâneo na costa da Itália, da Grécia ou da Croácia, mas a Europa tem muito mais a oferecer. Nas ilhas mais ao norte do continente você também encontra ótimas praias, muita história, arte e cultura. Por que não visitar o Mar Báltico para um mergulho em águas que são quase doces, ou se aventurar em arquipélagos no Ártico em busca de uma aurora boreal?
Para convencê-lo de que as águas ao norte do continente europeu também merecem ser visitadas, o Guia da Semana listou 15 ilhas no norte da Europa que você deveria convencer. Confira:
Svalbard | Noruega
Em Svalbard, um arquipélago ao norte dos países nórdicos, estão as conglomerações humanas mais ao norte do mundo, depois disso só há geleiras. Por lá vivem cerca de três mil pessoas e, também, três mil ursos polares. Alguns tours levam os turistas para apreciar a vida selvagem, que, ao contrário do que você pode pensar, vai além dos ursos – raposas-polares, renas, leões-marinhos, camundongos endêmicos e um número surpreendente de aves estão entre os habitantes. Isso sem falar na cidade de Longyearbyen, a mais populosa do arquipélago, com duas mil pessoas e um número também surpreendente de negócios, indústrias e atrações culturais, como shows, exposições e festivais!
Ilhas Lofoten | Noruega
Se você quer conhecer o melhor da cultura norueguesa, precisa explorar as Ilhas Lofoten, que se estendem como um braço bem no norte da Noruega. Em meio a enormes montanhas nevadas e dramáticos fiordes, comunidades de fazendeiros e pescadores ainda resistem, com suas casinhas pequenas, sua gastronomia tradicional rica em peixes e sua cultura. Como se belas paisagens e boa culinária já não bastassem, é um bom destino para aventureiros, que buscam escaladas, caiaque ou ciclismo radical, e você pode até achar uma ou outra praia.
Andøya | Noruega
Imediatamente ao norte do arquipélago Lofoten você encontra o arquipélago Vesterålen, onde fica Andøya, o destino certo se você quer admirar belas baleias. A ilha, que é majoritariamente plana, garante incríveis paisagens verdejantes – no verão –, mas o que leva turistas até lá são suas praias ao noroeste. Não para nadar, afinal suas águas são extremamente frias e escuras, mas para observar as incríveis cachalotes, atraídas para a costa graças à grande quantidade de lulas. A ilha também guarda algumas atrações culturais, como museus.
Skye | Escócia
O nome da ilha de Skye vem do antigo nórdico e significa “ilha das nuvens”. É a segunda maior ilha da Escócia e atrai milhares de turistas em busca de seus verdejantes campos, seus esparsos lagos, suas grandes montanhas e imponentes falésias. Mas a Skye, que está entre os três principais destinos turísticos da Escócia, vai além disso e garante atrações para os amantes de castelos medievais, museus, galerias de arte e, claro, bons restaurantes e pubs. Só não vá esperando um clima paradisíaco, pois a Escócia é famosa por dias nublados e ventos que derrubam no chão.
Órcades | Escócia
Órcades é o nome de um arquipélago no norte da Escócia. Suas ilhas são habitadas há mais de cinco mil anos e, portanto, muitos povos já passaram por ali, o que faz dela um ótimo destino para amantes de história. Apesar das belas planícies enfeitadas por pedras avermelhadas, as ilhas são famosas por suas ruínas antigas, misteriosas pedras e restos de vilas pré-históricas. É também um ótimo refúgio em meio à natureza, com belíssimas praias cheias de areia branca e cativantes aves marinhas.
Rügen | Alemanha
Rügen é uma famosa ilha no norte da Alemanha, acessível de carro, que reúne belas paisagens, história, cultura e ótimas festas. Seus penhascos brancos mergulham no azul do Mar Báltico, os 60km de praias de areia clara convidam quem passa a se sentar, com suas tão características cadeirinhas estrategicamente posicionadas, e suas vilas de arquitetura charmosa encantam com boas atividades e gastronomia. A ilha tem se tornado um destino muito comum para os berlinenses que querem fugir da loucura da capital e também para turistas de fora do país.
Sylt | Alemanha
Sylt já chegou a ser chamada de Saint Tropez do norte, com bares badalados, restaurantes chiques e casas de praia dos ricos e famosos, mas ela vai muito além disso. A ilha mais ao norte da Alemanha guarda 40km de praias brancas com belas dunas, boas ondas para os amantes de surf, antigos faróis, casas centenárias e até misteriosos resquícios da Idade da Pedra. Os alemães costumam chama-la de Rainha do Mar do Norte.
Ilhas Koster | Suécia
O arquipélago de Koster, na Suécia, está no meio do Parque Nacional Marinho Kosterhavet. As ilhas maiores têm praias incríveis, mas o que realmente atrai turistas para lá é a biodiversidade da vida marinha. Mergulhar por lá é uma experiência excepcional, que garante incríveis corais, um passeio com a água-viva-juba-de-leão e muito mais.
Gotland | Suécia
Gotland, também pertencente à Suécia, é a maior das ilhas do Mar Báltico e uma das que carrega maior relevância histórica. Por ter sido um importante posto comercial viking, a região guarda até hoje resquícios da Idade Média como a cidade medieval de Visby, um Patrimônio Mundial da UNESCO. É também conhecida por ter a maior quantidade de horas de luz de sol da região para você aproveitar algumas praias principalmente ao sul. E não deixe de experimentar a especialidade local Saffranspannkaka, uma panqueca bem diferente.
Ilhas de Aran | Irlanda
As ilhas de Aran são três ilhas localizadas na Baía de Galway, na Irlanda. A maior das ilhas tem mais de 50 monumentos cristãos, pré-cristãos e celtas espalhados por seu território. A ilha média tem apenas 200 habitantes e é a menos visitada, apesar de ter sido berço de muitos artistas, garantir uma ótima vista dos famosos Cliffs of Moher e ainda ter muito da tradição irlandesa, além de ser um destino procurado por mergulhadores. A menor das ilhas tem um pitoresco castelo do século 14, farol e simpáticos muros de pedra como os da foto espalhados por toda a sua extensão.
Bornholm | Dinamarca
200km a leste de Copenhague e mais perto da Suécia e da Polônia do que da própria Dinamarca, Bornholm é a ilha dinamarquesa ideal para quem procura dias ensolarados. As paisagens naturais cheias de penhascos rochosos, florestas densas e praias de areia branca são imperdíveis, mas a ilha também guarda ruínas medievais, simpáticas vilas de pescadores, museus e boa comida. É um dos principais destinos dinamarqueses.
Ilhas Faroé | Dinamarca
As Ilhas Faroé também pertencem à Dinamarca, mas estão localizadas entre a Escócia e a Islândia. As 18 ilhas são, ao mesmo tempo, cheias de tradição e muito modernas. Viajar por lá é extremamente fácil, graças aos túneis que conectam todas as cidades, mas elas recebem poucos turistas. Mas não se deixe enganar, as incríveis paisagens, o povo receptivo, a arte, a história e a cultura fazem dessas pequenas ilhas consideravelmente perdidas em meio ao Atlântico Norte um destino espetacular.
Wolin | Polônia
Wolin é a maior ilha da Polônia e é famosa principalmente por seu Festival Anual Eslavo e Viking, que celebra a tradição e a história desses povos. Mas a ilha também tem ótimas praias, principalmente na cidade de Międzyzdroje, cheia de bons bares e restaurantes e praias de nudismo.
Saaremaa | Estônia
Saaremaa é uma simpática ilha da Estônia que ainda celebra tradições folclóricas como só eles sabem. Apesar de ser a maior ilha do país, ainda guarda muita história como um castelo do século 13, antigos moinhos de vento, faróis, pequenas vilas e florestas exuberantes de pinheiros. Além disso, é famosa pela qualidade de sua vodca e cerveja.
Ilhas Åland | Finlândia
O arquipélago de Åland possui mais de seis mil ilhas, sendo que cerca de 60 são habitadas. Apesar de serem cidadãos finlandeses, os moradores dessas ilhas falam sueco e têm a própria bandeira, os próprios selos de correio e as próprias taxas de importação e exportação. Para os turistas, a região oferece ótimas opções para os aventureiros, como trekking e escalada, mas também pesca e até golf. O turismo é a principal fonte de renda da região, então certamente vale a pena visitar.
Atualizado em 4 Dez 2018.
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