Pequim pode ser a capital da China, mas o título de maior cidade do país é de Xangai. Tão grande assim, não é de surpreender que seja um lugar repleto de diversidade no que se refere ao povo, à cultura, à gastronomia, à arquitetura e muito mais. De um lado, imponentes arranha-céus, de outro, apertadas ruas que resistiram à modernização — Xangai tem um pouco de tudo.
Pensando nisso, o Guia da Semana listou 8 lugares que você não pode deixar de visitar quando estiver em Xangai. Confira:
Bund
O Bund é uma região da cidade na margem ocidental do rio Huangpu que é um lugar com certa atmosfera europeia em meio à China. Isso acontece pois foi ali que muitos bancos e empresas internacionais se estabeleceram no início do século 20, deixando de herança prédios de arquitetura com influências como art déco. Hoje, foi dominada por lojas de ponta e restaurantes dos mais concorridos, assim como hotéis e calçadões frequentados por pessoas de todos os tipos. Caminhar por lá já vale a pena por si só, mas ainda existe a opção de pegar um barco para passear.
Museu de Xangai
Os amantes de arte e história chinesa não podem deixar de visitar o Museu de Xangai. Lá estão coleções impressionantes espalhadas por quatro andares em um prédio que já é uma obra de arte por si só. O edifício é dividido em galerias, cada uma especializada em um tema. Você vai encontrar um espaço apenas para as esculturas da China antiga, outra para as peças de bronze e uma das mais fascinantes, dedicada à caligrafia chinesa.
Jardim Yu
Com mais de 400 anos de história, o Jardim Yu ou Yuyuan levou 18 anos para ser construído, é considerado um dos mais bonitos da China e, portanto, uma visita imperdível em Xangai. Além das piscinas cheias de peixes e os incríveis prédios construídos naquele famoso estilo chinês, o jardim possui, em sua entrada, uma das mais importantes casas de chá do país.
Shanghai Tower
O segundo prédio mais alto do mundo, consideravelmente menor que o primeiro (Burj Khalifa, em Dubai), tem 632 metros de altura, foi construído em 2015 e fica em Xangai. Pode ser o segundo em altura, mas, de acordo com seus construtores, é o primeiro em sustentabilidade. Você pode visitar o Shanghai Tower, seu restaurante e seus observatórios, mas admirá-lo por fora já vale a pena, pois sua aparência curvada e retorcida conquista qualquer um — não é à toa que é um dos cartões postais da cidade.
Torre Pérola do Oriente
A Torre Pérola do Oriente é aquela famosa torre de tons de roxo que marca o horizonte da cidade chinesa. O desenho da torre é baseado em um poema chinês e cada uma de suas três esferas representa uma pérola. Na base da estrutura, existe um museu de história chinesa, e, ainda que cada uma das esferas tenha um deque de observação, a mais alta é certamente imperdível — lá você encontra um bar e um restaurante que giram 360º para você apreciar toda a vista enquanto come ou bebe.
Tianzifang
Tianzifang é uma zona de Xangai dentro do que foi a Concessão Francesa, um assentamento francês em território chinês. A zona apresenta um contraste em relação aos enormes shoppings e arranha-céus da cidade e é ideal para quem quer aproveitar algo um pouco menos futurista. É lá que você vai encontrar boutiques, pequenos restaurantes e lojinhas das mais variadas em meio às ruazinhas apertadas.
Templo Longhua
De todos os templos de Xangai, Longhhua é um dos preferidos entre os turistas, talvez por ser o mais velho e o maior da cidade. Seu nome é uma homenagem à árvore embaixo da qual Buda teria atingido a iluminação. É incerto, mas acredita-se que data do século 10. Mesmo sem data certa, é uma visita imperdível, graças a sua arquitetura impressionante, lanternas vermelhas, incensos e estátuas espalhadas por todos os lados.
M50
O Mogashan 50, carinhosamente apelidado de M50, é um bairro super cool, artístico e alternativo de Xangai, comparável ao 798 de Pequim, ou o Soho de Nova York. É um passeio imperdível para os amantes de arte contemporânea, que vão se deparar com incríveis galerias que um dia foram fábricas e fantásticos grafites.
Atualizado em 12 Fev 2019.