O consumo do vinho é um tema recorrente, principalmente nas épocas de frio, e, conforme comprovado em intensos estudos, se consumido moderadamente, traz vários benefícios à saúde, devido aos componentes presentes nele.
Dentre variados compostos encontrados no vinho, tais como água, etanol, ácidos graxos, açúcar, aldeídos, aminoácidos, carboidratos, ésteres, glicerina, monoterpenos e polifenóis, são esses últimos, os mais estudados devido às propriedades funcionais que exercem sobre nosso metabolismo.
Polifenóis são compostos naturais que influenciam de forma decisiva no sabor dos vinhos, principalmente no que diz respeito à sensação de adstringência, característica de vinhos elaborados com uvas pouco maduras. Porém, além dessa característica, os polifenóis funcionam como antioxidantes, evitando o envelhecimento das células, além de serem importantes na varredura das gorduras das artérias atua no aumento das taxas de HDL, o bom colesterol, sendo portanto um ótimo aliado do coração e à circulação coronária.
Dentre esses benefícios podemos citar também a relação do vinho na coagulação sanguínea, vez que seu consumo torna as plaquetas no sangue menos aderentes, evitando que o sangue coagule em locais indevidos, o que auxilia na prevenção de entupimento de veias e infarto. Além disso, pesquisadores da Universidade de Medicina de Washington descobriram que o resveratrol, um tipo de polifenol, protege os vasos sanguíneos dos olhos danificados com o avanço da idade, reduzindo, assim, a degeneração macular, causadora da cegueira em idosos.
No que diz respeito à osteoporose, um estudo feito nos Estados Unidos da América demonstrou que as mulheres que antes tinham hábito de ingerir uma ou duas taças de vinho tinham ossos mais fortes e, quando interrompido esse consumo, notou-se que seus ossos ficaram mais fracos, isso se dá devido a presença de compostos oxidantes presentes no vinho que teriam maior efeito protetor.
Outra boa notícia relatada pelo Instituto Linus Pauling é que, além das propriedades antioxidantes, os flavonóides presentes no vinho tinto funcionam como agentes antivirais e antiinflamatório, o que sugere que o vinho pode ajudar no combate à algumas doenças respiratórias.
Por fim, o vinho tem grande importância no alívio do estresse, e no combate a depressão, uma vez que sua ingestão libera a serotonina pelo cérebro, que consiste em num neurotransmissor que regula o humor, o sono, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, o apetite, o movimento e as funções intelectuais, sendo ela a responsável pela sensação gostosa que sentimos quando bebemos vinho.
Com essas informações não tem como deixar o vinho fora da dieta, mas lembre-se: seu consumo deve ser moderado!
Um brinde!
Limite estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aqueles que não têm restrições: 200ml de vinho tinto.
Calorias: 1 taça de vinho tinto 120ml contem 86 calorias segundo estudos do Instituto do Coração e Departamento de Agricultura Americano - USDA
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Por Mariana Jota
Atualizado em 30 Jun 2014.