Quem vê os trabalhos de Felipe Morozini nem imagina que ele é bacharel em direito e largou tudo para vivenciar a sua paixão pela arte. Mas não vá pensando que ele é daqueles artistas que vivem em um mundinho. O paulistano é da cidade e é nela que se inspira para realizar seus projetos.
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Um de seus projetos que mais chamaram atenção, foi O Jardim Suspenso da Babilônia, uma intervenção urbana do artista e mais 21 amigos, no Minhocão. Foram dezenas de flores desenhadas com cal ao longo do elevado.
Mas não pense que ele para por aí. Seus trabalhos vão desde editoriais de moda até cenários para grandes eventos. Confira o rápido bate papo do Guia da Semana com o fotógrafo e multiartista:
Como foi o processo de largar o direito e mergulhar na fotografia?
Orgânico e natural, como a vida deveria ser.
Conta como foi a primeira vez que você se deu conta que estava sendo reconhecido como artista?
Reconhecido? Com certeza quando eu pintei as flores no Minhocão e na minha exposição.
Quais são as suas maiores inspirações?
A natureza e a cidade, por mais dúbio que isso possa parecer.
São Paulo sempre está presente em seu trabalho, como é a sua relação com a cidade?
Eu me alimento da cidade, para o bem e para o mal.
Qual seria o trabalho que te deixaria realizado? Um sonho dentro da sua profissão?
Participar da Bienal de Veneza pela história que ela tem e organizar uma Bienal de Lan Art em Boipeba, uma Ilha da Bahia.
Por Juliana Andrade
Atualizado em 19 Jun 2014.