Guia da Semana

Nesta quinta-feira, 18 de julho, a versão live-action de "O Rei Leão", clássica animação dos anos 90, chega aos cinemas. Dirigido por Jon Favreau (de Homem de Ferro e Mogli: O Menino Lobo), o longa estreia com uma alta expectativa do público e, de forma nostálgica, promete emocionar e também provocar algumas gargalhadas. 

Bem fiel ao original, o título retrata uma jornada pela savana africana, onde nasce o futuro rei da Pedra do Reino, que precisa vencer a traição e a adversidade para assumir um lugar que é seu por direito.

Com pontos positivos e negativos, a produção surpreende. O Guia da Semana assistiu ao filme e te conta tudo o que você precisa saber sobre a produção. Confira:
 

ROTEIRO 

Foto: Divulgação

Diferente de outros remakes e live-actions lançados este ano, onde diretores usaram o roteiro original como base e alteraram a construção de alguns personagens e até mesmo o destino de outros, Jon Favreau optou por seguir o roteiro da animação de 1994 quase à risca, com alterações muito superficiais, como extrair algumas cenas que não impactam no andamento do filme e nem causam estranhamento no público. 
 

VISUAL 

O visual do filme impressiona e faz jus às expectativas. Com cada elemento produzido virtualmente, desde os animais até as paisagens, luzes, sombras, plantas e vegetação, fica impossível não se sentir na própria savana da África. 
 

HUMOR E MÚSICAS 

O humor, em grande parte, fica por conta da icônica dupla Timão e Pumba, que em muitas cenas provoca a gargalhada do público. Outro ponto crucial são as músicas, que são arrebatadoras para quem assistiu à primeira versão. Desde a primeira cena a trilha sonora já causa emoção – impossível não ficar com um nó na garganta ao som de "Circle of Life".
 

PONTOS NEGATIVOS 

Foto: Divulgação

Se por um lado o visual impressiona, por outro ficamos com a sensação inicial de estar assistindo a um documentário digno da National Geographic ou Discovery. O motivo? Ver um leão em seu habitat natural com uma voz em cima de suas ações. Outro fator importante, e talvez ainda mais relevante, é a falta de expressão facial dos animais. 
 

VALE A PENA? 

Ainda que o longa carregue questões que incomodam, essas ficam em segundo plano perto das emoções que a live-action causa. Assim, o filme é indicado tanto para quem assistiu à animação de 1994 (talvez também no cinema, rs) quanto para as novas gerações que ainda não conhecem a história.

Num misto de nostalgia e evolução cinematográfica, é impossível não se emocionar em cenas clássicas, como o nascimento de Simba, a morte de Mufasa e o embate entre Simba e Scar – cenas que, inclusive, são de arrepiar nesta nova versão!

 

ASSISTA AO TRAILER:

 

Atualizado em 18 Jul 2019.