Estreia em janeiro um dos filmes mais aguardados deste verão. “Jumanji – Bem-vindo à Selva” é a sequência tardia do sucesso dos anos 90, mas tem poucas semelhanças com a aventura estrelada por Robin Williams. Mesmo assim, essa estreia acerta em tudo o que se propõe a fazer e vale cada centavo do seu ingresso. Confira por quê:

Elementos de video-game

Enquanto, no longa de 1995, Jumanji era um tenebroso jogo de tabuleiro, agora ele se transformou num console de video-game antigo e empoeirado, que um grupo de adolescentes encontra na sala de detenção. Com isso, muita coisa muda em relação ao filme original: agora, não é a selva que se transporta para o mundo real, mas sim os jogadores que são transportados (como foi o personagem de Robin Williams) para o mundo de Jumanji, onde tudo funciona como um jogo: os protagonistas têm habilidades e fraquezas bastante específicos, os personagens de apoio têm falas pré-programadas e precisam se ater ao roteiro; vídeos de flashbacks se sobrepõem repentinamente ao presente e assim por diante.

Personagens dentro de personagens

Uma das novidades mais divertidas do novo “Jumanji” é o fato de que os jogadores reais são representados por “avatares” no mundo virtual, que nada têm a ver com suas personalidades. O garoto nerd encarna o explorador invencível vivido por Dwayne Johnson; a garota que odeia esportes é a ruiva bad-ass perita em artes marciais (Karen Gillan); o atleta forte e alto se torna o braço-direito do explorador, baixo e sem habilidades de luta (Kevin Hart); enquanto a loira popular é transformada num cartógrafo gordinho interpretado por Jack Black. Ver esses atores agindo como se não estivessem confortáveis em seus corpos e fazendo piadas sobre suas novas condições é um show à parte!

Comédia de férias

Se você não for esperando uma sequência no mesmo tom de “Jumanji”, vai se divertir muito. O novo filme abre mão do lado mais sombrio do primeiro e investe em humor e aventura, deixando claro que seu objetivo é fazer o público rir e sair da sessão mais leve.