Mais um filme da franquia “Piratas do Caribe” chega aos cinemas nesta quinta-feira. “A Vingança de Salazar” é o quinto longa da série e acompanha a jornada de Jack Sparrow (Johnny Depp), do capitão Hector Barbossa (Geoffrey Rush), de uma astrônoma (Kaya Scodelario) e um jovem marinheiro (Brenton Thwaites) rumo a um artefato lendário conhecido como o Tridente de Poseidon.
Se você está um pouco cansado da franquia e não sabe se deve ou não dar uma chance a este novo episódio, confira 7 motivos para colocar a estreia na sua lista:
Jack Sparrow de volta à boa forma
Nós sabemos: Johnny Depp é um dos nomes mais impopulares do momento em Hollywood, após acusações de machismo e violência vindas de diversas fontes. Contudo, leve em conta o fato de que, neste filme, seu personagem Jack Sparrow não é mais retratado como um herói astuto e desejável como fora no longa anterior (“Navegando em Águas Misteriosas”), mas sim como o pirata desequilibrado e beberrão que sempre deveria ter sido, cujas conquistas acontecem acidentalmente e rendem bons alívios cômicos.
Javier Bardem
Um dos novos nomes no elenco é o espanhol Javier Bardem, que interpreta um capitão amaldiçoado pelo Triângulo do Diabo e transformado em fantasma, junto com toda a sua tripulação. Seu objetivo é se vingar de Jack Sparrow, que o colocou nessa situação muitos anos antes, e seu passatempo é destruir embarcações inteiras enquanto não o encontra.
Uma mulher das ciências
“Piratas do Caribe”, verdade seja dita, continua sendo uma franquia dominada por homens, sempre com uma única personagem para representar o sexo feminino. Isso não é diferente em “A Vingança de Salazar”, mas, pelo menos, temos uma mulher de respeito.
Kaya Scodelario (“Maze Runner: Correr ou Morrer”) é Carina Smyth, uma astrônoma perseguida como bruxa que aprendeu sozinha a ler as estrelas e a dominar a matemática. Ela carrega um diário de Galileu Galilei e é a única que pode ler o mapa que leva ao Tridente. Mais do que uma ferramenta que leva os protagonistas ao tesouro, porém, ela se revela uma protagonista em si, dona de um arco próprio e objetivos exclusivamente seus.
Tubarões-zumbis
Uma das vantagens de se ter uma franquia criada em torno de “histórias de pescador” e lendas do mar é que, a cada filme, pode-se explorar uma nova gama de criaturas fantásticas. Desta vez, quem chama a atenção (além, é claro, da própria ideia de Poseidon e dos marinheiros-fantasmas) são os tubarões-zumbis: um cardume que também ficou preso no Triângulo do Diabo e, agora, é libertado para atacar quem aparecer no seu caminho, munido apenas de ossos e dentes afiados...
Amarrando a franquia
Com a história do Tridente e de seus poderes, “A Vingança de Salazar” consegue amarrar todas as sub-tramas dos filmes anteriores e trazer a aventura de volta para onde tudo começou – com Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) no centro dos acontecimentos, mesmo que os dois tenham participações mínimas no filme.
Maquiagem, figurino e efeitos visuais
Não podemos falar de “Piratas do Caribe” e não lembrar que esta é uma franquia que investiu mais de 200 milhões de dólares em cada filme (exceto o primeiro, que custou 140). Em “A Vingança de Salazar”, isso se traduz em maquiagens impecáveis, figurinos (e cabelos) sofisticados, efeitos visuais cuidadosamente desenhados (como os fantasmas, que se movem como se estivessem debaixo d’água) e uma composição artística, como um todo, belíssima.
Toque de mágica
Não espere realismo de um filme como este. O novo “Piratas” abusa do selo de “filme de fantasia” e coloca em cena navios que engolem outros navios; navios que expandem diante dos olhos; pedras que brilham como estrelas; edifícios inteiros que são arrastados por cavalos e uma infinidade de absurdos que só tornam a experiência mais mágica e divertida – isso, se você estiver no clima.
Por Juliana Varella
Atualizado em 26 Mai 2017.