Para quem quer fugir da mesmice dos filmes de ação contemporâneos, estreia no dia 20 de outubro uma opção diferente e irresistível – o longa “O Contador”, com Ben Affleck. Com toques de suspense, drama policial e um humor bem dosado, o filme de Gavin O’Connor (“Força Policial”) e roteiro de Bill Dubuque (“O Juiz”) pega o espectador pelo emocional, prende-o pela ação e, no final, conquista-o pela ousadia.
“O Contador” narra a história de Christian Wolff (Affleck), um menino com um tipo de autismo que tem uma habilidade extrema para matemática, pouquíssima aptidão para o relacionamento interpessoal e uma obsessão por terminar o que começou. Filho de um militar, ele é forçado a encarar sua doença de forma brutal (avesso a sons altos e luzes fortes, por exemplo, ele é submetido a uma terapia com rock pesado e um flash piscante) e treinado para se defender. Anos depois, torna-se um contador metódico e incrivelmente eficiente especializado em clientes perigosos. Mafiosos, traficantes, de qualquer crença ou país.
É claro que, eventualmente, suas atividades começam a chamar a atenção da polícia federal e sua rotina calculada tem seus dias contados. É aí que entram J.K. Simmons, no papel do chefe de polícia, Cynthia Addai-Robinson como a detetive encarregada do caso e Anna Kendrick, sorridente e adorável, como uma analista carente que força um pouco de humanidade à vida de Wolff.
O filme começa forte, perde o ritmo ao tentar explicar alguns detalhes que ficariam melhor em suspense, mas retorna com tudo na parte final, garantindo aquele “uau!” ao espectador, que sai satisfeito e querendo mais. Boa pedida para quem gosta de ação e filmes policiais.
Atualizado em 12 Out 2016.