Enfileirados, machos e fêmeas deixam seu habitat, mas antes de procriarem, as fêmeas brigam entre si para escolher seus machos. Como uma inversão do papel homem e mulher na nossa sociedade, a fêmea deixa o ovo para ser chocado pelo macho e retorna para o mar em busca de alimento. Simultaneamente, começa uma contagem regressiva, ela precisa retornar em no máximo 48 horas para alimentar a família, caso contrário, eles não sobrevivem.
Após o reencontro, que nem todos conseguem realizar, são os machos que partem em direção às águas do Oceano Antártico. Enquanto isso, as mães preparam os filhos para a vida adulta, até que possam se arriscar sozinhos no mar. Assim, o ciclo se fecha até chegada do próximo outono, em que tudo recomeça.
O filme é narrado em primeira pessoa por um homem e uma mulher que interpretam a saga de um casal de pingüins para procriar e sobreviver. O documentário, dublado por Morgan Freeman, Charles Berling e Jules Sitruk, é a segunda maior bilheteria do gênero nos Estados Unidos, perdendo somente para Fahrenheit 11 de Setembro. No Brasil, há uma versão narrada por Patricia Pillar, Antonio Fagundes e Matheus Perissé.
O cineasta premiado, documentarista, operador de câmera, diretor de fotografia e também biólogo, Luc Jacquet é conhecido por seu trabalho em documentários sobre natureza e vida selvagem. Neste filme, o seu primeiro longa-metragem, ele filmou durante 14 meses na Antártida. O seu encanto por pingüins foi despertado quando se candidatou para trabalhar como cinegrafista em uma expedição nas terras gélidas do norte, em 1992. O longa faturou o Oscar 2006 de Melhor Documentário.
A Marcha dos Pingüins
Diretor: Luc Jacquet
País de origem: EUA/FRA
Ano de produção: 2005
Classificação: Livre