Moça com Brinco de Pérola filme - trailer, sinopse e críticas

Um dos quadros mais famosos de Johannes Vermeer é Moça com Brinco de Pérola, hoje em um museu de Haia. Quem era aquela garota? Das várias hipóteses elaboradas para responder à pergunta, uma aparece no filme de Peter Webber. A jovem Griet (Scarlett Johansson, de Encontros e Desencontros), de 17 anos, é mandada para trabalhar na casa do pintor como empregada. Sobre a família de Vermeer (Colin Firth) paira a sombra da sogra, Maria Thins, que controla tudo com mão de ferro.

Griet captura a atenção do artista, mas não do modo como estamos acostumados a pensar: apesar de uma origem humilde, a jovem demonstra ter um olho para a pintura - se tivesse tido a chance, talvez ela mesma teria pintado algo significativo -, talento que não é encontrado em Catharina, a insegura mulher de Vermeer. Ela passa a suspeitar de um romance entre o marido e a empregada, mas na verdade são dois os homens que desejam Griet: o filho do açougueiro, Pieter; e o patrão de Vermeer, o rico Van Ruijven, que pede ao pintor um retrato da garota.

Esta hipótese fictícia para a origem do quadro está no romance de Tracy Chevalier, levado às telonas e indicado a três Oscar em 2004 (fotografia, figurino e direção de arte). Inicialmente o diretor seria Mike Newell e os protagonistas seriam Kate Hudson e Joseph Fiennes. Hudson saiu e levou com ela o dinheiro da produção. Até tudo se acertar, Newell desistiu e o novo cineasta escolhido selecionou Kirsten Dunst para o papel de Griet. Também ela saiu do projeto, enquanto Fiennes cansou de esperar e foi trabalhar em outro filme. No fim, Colin Firth e Scarlett Johansson acabaram topando fazer o longa.