Mudar para a metrópole é um passo e tanto na vida de alguém que cresceu em uma pequena cidade do interior. E assim como gato e cachorro se estranham, um paulistano se relacionando com uma pessoa do interior também gera um contraste e tanto de cultura!
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E claro que a galera de São Paulo aproveita pra dar uma boa cutucada (mas amiga), afinal, são maioria e 'ficam de cara' com as histórias dos "caipiras", apelidinho pra lá de carinhoso que os interioranos ganharam, rs.
Fala porta!...Não é poRta, é porta!
Não adianta, deixa o R em paz, que coisa!
Que nome de cidade é esse???
Jales? Mirassol? Estrela D'Oeste? Indiaporã? WHAT?
Como assim não tem McDonald's? Nem shopping?
E eles ficam mais espantados ainda quando você diz que tem a igreja, a praça central e o centro da cidade. Pronto. Fim.
Na sua cidade já existe semáforo?
Sim, mas existem cavalos também, e eles respeitam o semáforo, rs.
Nunca ouvi ninguém falar essa gíria!
Posar (dormir) na casa de alguém, trupicar (tropeçar) e rebosteio (quando dá tudo errado) são parte do vocabulário "caipira".
Se não tem balada, o que vocês fazem?
Bebemos. Muito.
E sua cidade fica perto de onde? Do fim do mundo?
Mais ou menos, perto do pote de ouro no fim do arco-íris.
Você passa 6 horas dentro de um ônibus???
Uhum, eaí?
E lá tem zona urbana ou só rural?
Lá tem rodeio?
Impossível conhecer todas as pessoas da cidade!
Na verdade não, quando você separa por família do Almeida, do Guenna, do Rodrigues, da Câmara...fica fácil! Sobrenome é tudo, rs.
Conta no mercado?
Nos mercadinhos, claro, e pagamos no final do mês!
Que abuso, conversar pelo muro com a vizinha?
Opa, eaí que rolam as fofocas boas!
Pescar era um hobbie na sua infância?
Por Juliane Romanini
Atualizado em 4 Fev 2016.