Estreando em terras brasileiras, o Electric Daisy Festival chegou pela primeira vez ao Brasil no último final de semana. Durante os dias 4 e 5 de dezembro, o EDC invadiu o Autódromo de Interlagos e superou as expectativas do público.
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Mesmo durante o sábado, onde a chuva tomou conta do local durante a noite, a galera não perdeu o rebolado e se divertiu do mesmo jeito, fritando na lama! Rs. Quer saber tudo o que rolou? Vem com a gente <3
Estrutura
Pra quem achou que o festival deixaria a desejar por ter grande parte de sua estrutura cenográfica trazida de fora, se enganou (e muito). Com um palco principal monumental e pequenos detalhes espalhados pelo Autódromo que fizeram toda a diferença, fotos boas é que não faltaram.
Com fogos de artifício, fumaças e outras ferramentas para manter o público animado, não foram só os DJs que deram um show. E pra tornar o evento ainda mais carnavalesco, diversos figurantes caminhavam pelo local fantasiados <3
Público
Tintas coloridas, glitter e fantasias foram muito bem valorizadas pela galera, poucas pessoas deixaram de levar a sério o fato do evento ser um "carnaval da música eletrônica". Entre o público era possível achar Wally (sim!), fantasias de homem aranha, fadas e máscaras de todos os tipos.
A animação do pessoal não pode de maneira alguma passar em branco, do início ao fim do evento, era possível acompanhar a vibe insana que contagiava a galera, desde aqueles perto da grade dos palcos até quem estava mais para trás.
Line up
Skrillex, Knife Party, Tiësto, NERVO, Martin Garrix, Krewella e Steve Aoki brilharam no palco KineticCATHEDRAL, mas no BassPOD Adventure Club, Tropkillaz, Zoomboy e Yellow Claw também agitaram o público que marcaram presença durante todo o tempo.
Enquanto as atrações do palco principal foram mais do que bem sucedidas, quem realmente brilhou durante todo o evento foi o BassPOD ao superar as expectativas por trazerem nomes não tão conhecidos pelo público, mas que mandaram tão bem quanto os favoritos do festival.
Já no palco NeonGARDEN, o agito prevaleceu, mas ainda assim não foi um dos melhores, mesmo contando com presenças renomadas como os brasileiros Victor Ruiz VS Any Mello, Renato Ratier e o gringo Jamie Jones.
Brinquedos
Ao todo foram 6 brinquedos que aumentaram a adrenalina do público durante os dois dias de festival. Enquanto os mais medrosos enchiam a fila da roda gigante, brinquedos como o Disko e o Kamikaze foram as estrelas daqueles que topam aventuras mais pesadas.
No primeiro dia do EDC, as filas se mostraram mais amenas, já no sábado, era preciso perder alguns bons minutos, talvez até mais de meia hora, para ter a chance de andar em um dos brinquedos.
Pontos fracos
O festival foi mais do que bem recebido pelo público e já estamos ansiosos pela 2ª edição, mas assim como qualquer evento, o EDC teve lá seus pontos negativos.
Talvez tenha faltado uma organização melhor para imprevistos, por exemplo, a chuva de sábado, já que eram poucos os locais do festival que eram cobertos, raríssimo conseguir se esconder da chuva. (Claro que isso não era um problema gritante, mas seria legal contar com algumas partes cobertas)
Outro ponto franco foi a falta de pessoas vendendo cerveja e outras bebidas no meio do público, serviço predominante em outros festivais como o Lollapalooza. Eram poucos os vendedores, e por esse motivo o bar estava sempre abarrotado de pessoas.
As filas também predominaram nos caixas, principalmente para quem não estava com dinheiro vivo, apenas cartão.
Próxima edição
Segundo um tweet do fundador do EDC, Pasquale Rotella, é mais do que certeza que o festival volta para o Brasil em 2016! UHUL!
Agora só começar a rezar pra chuva dar trela ano que vem ;)
Por Juliane Romanini
Atualizado em 7 Dez 2015.