Escolhido entre os mais de 2500 inscritos de diversas regiões do país, o cantor e produtor de São Paulo, se apresenta nesta sexta-feira (4/3), no Itaú Cultural no festival Rumos da Música.
O rapper, que inspirou seu nome na junção do termo “MC” com “Homicida”, é conhecido nas batalhas de improvisação (freestyle) e ganhou destaque na mídia com a música Triunfo. Ele foi o criador do o bordão A Rua é Nóiz, repetido por centenas de jovens e adolescentes no país.
O que você achou de ser escolhido um dos músicos contemporâneos que vai tocar no Rumos Música?
Fiquei feliz, afinal de contas é uma iniciativa muito grandiosa e que sempre contempla nomes relevantes da cultura contemporânea, o Hip Hop é uma arte extremamente contemporânea, acho justo eu estar inserido ali para representá-lo.
Com essa escolha, você acredita que o Hip Hop está cada vez mais fortalecido no restante do país?
Isso está acontecendo. Índios, nordestinos, gaúchos, candangos cada um com seu tipo de rap, o Brasil é muito rico em termos de música falada e consequentemente os formatos de rimas tem maior variedade do que em outros lugares do mundo. Vai um tempo para isso mas, o resultado será bonito.
Como vai ser o seu show no Rumos Música?
Quando lançamos a mixtape Emicídio trouxemos algumas surpresas para o palco, nesta apresentação vamos trazer, algumas coisas que farão as pessoas se emocionarem com o show.
Tem alguma novidade para os fãs?
Surpresas são surpresas, vamos aguardar, quem for verá. Penso em muitas coisas, penso e produzo tudo está andando bem, logo menos tem novidade na rua.
Qual foi sua grande expiração no Hip Hop e quais são seus ídolos?
Minhas inspirações foram os grandes nomes nessa cultura, Nelson Triunfo, Racionais MC’s, DMN, MV Bill, Planet Hemp, Marcelo D2, Thaide e Dj Hum, Xis, SP Funk, Quinto Andar, RZO e Facção Central, tudos tem uma parcela de culpa pela minha existência.
Por Leonardo Paladino
Atualizado em 9 Mai 2016.