As mascotes das Olimpíadas foram criadas como uma forma de interação com o público, principalmente com crianças. Elas representam a cultura do país sede dos Jogos Olímpicos.
A criação foi feita apenas nas Olimpíadas de 1972, em Munique. De lá pra cá, todas as edições tiveram seus representantes lúdicos.
Em 2016, o Brasil vai ser palco do evento e as mascotes já foram definidas: Tom e Vinícius (em homenagem aos astros da Bossa Nova) representam a fauna e flora brasileira.
O Guia da Semana conta mais histórias sobre as mascotes marcantes dos Jogos Olímpicos. Confira a lista:
Waldi – Munique 1972
O cão cheio de cores foi criado na festa de natal do COI, em 1969. Lá, os funcionários receberam giz de cera e massa de modelar para criarem ideias. O cão é da raça Dachshund, típica da Bavária. Waldi ficou tão famoso que o circuito da maratona foi feito a partir de sua forma.
Amik – Montreal 1976
Inspirado em Waldi, o castor Amik foi o símbolo dos jogos de 1976. O castor é um animal típico da região e é lembrado por ser paciente e trabalhar duro. Ele só podia ser mais bonitinho, né?
Misha – Moscou 1980
Sem dúvidas o mais carismático da história dos Jogos. O ursinho foi escolhido através de uma pesquisa em um canal de TV, em que todas as pessoas poderiam votar. A cena marcante de Misha aconteceu na festa de encerramento das Olimpíadas, em que foi levado aos céus por balões, eternizando-se na memória dos Jogos.
Sam – Los Angeles 1984
Símbolo clássico dos Estados Unidos, a águia foi o mascote dos Jogos Olímpicos de 1984. Sam foi criado pela Walt Disney e ganhou até destaque na televisão, com um desenho animado em que era um detetive.
Cobi – Barcelona 1992
O mascote de Barcelona foi projetado pelo artista Javier Mariscal e dividiu opiniões no início, até enfim conquistar de vez o público e se tornar um queridinho no país. Cobi era um cachorro da raça Pastor que tinha o nariz farejador na lateral.
Athenà e Phevos– Atenas 2004
Athenà foi uma homenagem à deusa grega da sabedoria Atena, também protetora da capital. Seu irmão Phevos é o nome do deus do Olimpo da luz e da música. Eles representam a relação entre os Jogos Olímpicos modernos e a história da Grécia. São duas crianças que carregam a imagem de vitalidade.
Tom e Vinícius – Rio de Janeiro 2016
Homenagem aos ícones da música brasileira Tom Jobim e Vinícius de Moraes, a escolha foi feita semelhante a de Moscou-80, por meio de votação. As criaturas mágicas também representam a fauna e a flora brasileira, e tem feito sucesso com o público infantil.
Por Guilherme Schiff
Atualizado em 2 Ago 2016.