O vôlei é um dos esportes que mais geram expectativa de público nas Olimpíadas. Foi inserido como esporte olímpico em 1964, e se tornou um dos mais concorridos pelo público na hora de comprar ingressos.

No masculino, os grandes vencedores são a extinta União Soviética e os Estados Unidos, eternos rivais. Tudo bem que os Estados Unidos ainda não eram uma potência no esporte masculino quando os soviéticos dominavam. Japão, Polônia, Holanda, Iugoslávia e Rússia, o último país a ser campeão, tem uma medalha cada.

A geração brasileira de 1992, que ficou conhecida como geração de ouro, surpreendeu o mundo ao vencer a primeira medalha de ouro no esporte para o país. O boom do vôlei brasileiro começou na década de 90. Os grandes momentos da seleção masculina foram após os Jogos de Sidney.

Pela Liga Mundial de Vôlei, de 2001 a 2010, foram impressionantes oito títulos. Só não ganhou em 2002 e 2008. O grande trabalho do técnico Bernardinho chegou ao ápice com a medalha de ouro em 2004.

Essa geração vitoriosa de jogadores praticamente chegou ao fim. Desde 2010, o Brasil e Bernardinho estão reformulando o time. A Seleção bateu na trave nas Ligas de 2011, 2013 e 2014, com a medalha de prata em todas elas. Outras seleções cresceram nesse tempo.

O Guia da Semana listou as seleções favoritas para o voleibol masculino nos Jogos Olímpicos de 2016. Confira:

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos costumam fazer campanhas sólidas nos Jogos Olímpicos e na Liga Mundial, demonstrados no ouro olímpico em 2008 e no título da Liga em 2014. Os jogadores que se destacaram na campanha do último título foram o atacante Taylor Sander e o bloqueador David Lee. Vale lembrar que esses dois títulos citados foram conquistados em cima do Brasil.

FRANÇA

O time francês é uma grata surpresa nos últimos anos. O bom trabalho do técnico Laurent Tillie foi coroado com o título da Liga Mundial em 2015, no Rio de Janeiro. A seleção francesa está sendo apontada pelos especialistas como uma das possíveis candidatas ao título olímpico. Fique de olho nos jogadores Earvin N'Gapeth e Benjamin Toniutti.

BRASIL

O time de Bernardinho vem sofrendo com a reformulação ao longo dos anos. Normal para uma geração que ganhou tudo quanto foi possível. O Brasil tem um ótimo time, mas tem sucumbido nos momentos importantes. Foi vice da Liga Mundial em 2014 e ficou fora do pódio em 2015. O experiente líbero Serginho, de 40 anos, ainda é a alma do time. Bruninho, filho de Bernardinho, continua como o principal levantador. Em 2014, quem se destacou na campanha do vice foi o oposto Wallace e o jovem Lucarelli, grata revelação de 23 anos.