Guia da Semana

O handebol masculino é um esporte olímpico antigo, apesar de que após a primeira edição, a modalidade ficou 36 anos interrompida (de 1936 até os Jogos de Munique em 1972). A partir disso, o esporte foi realizado em todos os anos. De lá pra cá, nenhum país foi tricampeão, mas quatro já conquistaram duas medalhas de ouro: Iuguslávia, União Soviética, Croácia e França. A seleção francesa é a grande favorita para as Olimpíadas de 2016, após colecionar grandes resultados recentes.

Apesar de dominar os Jogos Pan-Americanos na modalidade com três ouros e uma prata nas últimas quatro edições, o Brasil não pode ser apontado como favorito. O país nunca chegou em nenhuma semifinal do Mundial e nem de Olimpíadas. Em 2015, no Mundial do Catar, o país se classificou em quarto lugar do grupo A e foi eliminado nas oitavas de final pela Croácia.

O Guia da Semana listou os favoritos no handebol masculino para as Olimpíadas de 2016. Confira:

FRANÇA

O momento é todo da França e a conquista da medalha de ouro já parece ter dono. A hegemonia francesa já se consolidou há alguns anos. A seleção conquistou o Mundial em 2009, 2011 e 2015, as Olimpíadas de 2008 e 2012, além do Europeu de 2010 e 2014. O elenco conta com jogadores que já foram eleitos como melhores do mundo. Em 2014 foi a vez de Nikola Karabatić, que já havia ganhado o prêmio em 2007.

DINAMARCA

A seleção dinamarquesa vem fazendo boas campanhas pelos campeonatos, mas ainda não emplacou nenhuma medalha olímpica. O bi europeu em 2008 e 2011, somados aos vice campeonatos do Mundial em 2011 e 2013 creditam aos dinamarquesas grandes chances de medalha para 2016. O craque da seleção é o armador esquerdo Mikkel Hansen, melhor do mundo em 2011.

ESPANHA

A seleção espanhola é outra que vem se destacando nos últimos anos. Bronze nas Olimpíadas de 2008, campeã do Mundial em 2013 e terceira colocada no Europeu de 2014, os comandados do técnico Manolo Cadenas tem totais condições de chegar pelo menos até as semifinais e beliscar uma medalha olímpica no Brasil.

Por Guilherme Schiff

Atualizado em 1 Dez 2015.