Em alta nos jogos Pan-Americano de Guadalajara, e considerado o primo distante do tênis, o squash, apesar do uso de raquetes e bolinhas, possui regras e formas distintas do esporte que já consagrou tantos brasileiros.
Muito praticado por executivos e amantes de esportes de velocidade, a prática movimenta diversas partes do corpo em uma só tacada e aprimora a agilidade e flexibilidade do praticante.
Para se ter uma ideia, em uma partida de 30 minutos, elimina-se, em média, 700 a 800 calorias, o equivalente a uma hora de esteira, mantendo a velocidade de 11 km.
Durante as partidas, os atletas rebatem uma bola de borracha em uma parede frontal de uma quadra. Ela pode tocar em todas as paredes, em qualquer ordem, mas quicar apenas uma vez o solo, antes que se considere ponto a um competidor.
No Pan
O squash entrou no programa da principal competição das Américas em 1995, na Argentina, e ainda luta para se tornar um esporte olímpico.
No Brasil, durante o Pan no Rio de Janeiro, em 2007, o país ganhou somente uma medalha de bronze, com a equipe masculina. No total de medalhas, entre 1995 e 2007, a seleção levou 10, sendo duas de prata e oito de bronze.
A grande promessa para os Pan de 2011 é Rafael Alarcon. O paulista de 34 anos tem duas medalhas pan-americanas e figura entre os 40 melhores do ranking mundial.
Principais regras:
- Disputado entre dois ou quatro jogadores numa quadra fechada;
- A bola, após bater na parede frontal, pode tocar nas laterais ou na parede do fundo, mas só deve bater uma vez no chão, quando rebatida pelo adversário;
- Os quadrados desenhados na quadra demarcam os espaços que deve ser tocado pelos competidores;
- a decisão costuma ser feita e 5 ou 3 jogos;
- ganha a partida o competidor que atigir 11 pontos.
Conheça os locais onde jogar squash no Rio de Janeiro:
Por Marcus Oliveira
Atualizado em 10 Abr 2012.