Project Warlock II é a continuação, acreditem se quiser, do primeiro Project Warlock. O título, desenvolvido pela Buckshot Software e publicado pela Retrovibe, nos coloca no controle de dois personagens, com estilos distintos, que usam poderes e armas de fogo para descer o braço em toda sorte de demônios e abominações que apareçam pela frente.

E aí, será que vale a pena encarar esse segundo round? É o que veremos agora, em mais uma prévia açucarada do Pizza Fria.

Um incrível mundo mágico

Project Warlock II, senhoras e senhores! Como podem ver pela minha análise do primeiro título da saga, realmente gostei do que vi, e achei que entregava uma gameplay redondinha, frenética e divertida. Foi com essa doce lembrança no coração, e um sorriso no rosto, que decidi me aventurar pelo acesso antecipado desse novo passo para a franquia. Mas, será que as coisas melhoraram? Perguntas, perguntas.

Para os que não sabem, ou não quiseram ler minha análise (que vergonha), Project Warlock II é um FPS naquele estilo retrô, muito famoso nos anos noventa. Bebendo da fonte de Doom e Hexen, dois grandes títulos da época, o jogo oferece um tiroteio porreta, com aquele esquema de desvio de projéteis e tudo mais, além de uma série de magias, armas e habilidades para garantir que tenhamos amplas oportunidades e maneiras de quebrar tudo que vier pela frente.

Essa fase do acesso antecipado é mais focada em jogabilidade e ação do que trama. Podemos escolher entre dois personagens, com estilos de jogo diferentes, que começam em seus respectivos mapas com o simples objetivo de limpar todos os locais que tiverem infestações demoníacas. Palmer, nosso herói, tem um enfoque maior no uso de armas e um estilo de jogo mais tradicional.

Urd, a heroína, é mais puxada para magia e possui algumas seções rogue, com habilidades e melhorias que variam de acordo com a tentativa de passar pela fase que estamos fazendo. Achei isso bem legal, e imagino que vá dar uma boa variação e longevidade ao produto final.

A jogabilidade de Project Warlock II está bem redondinha, na versão que joguei, pegando as fundações sólidas do primeiro título e refinando ainda mais. Temos elementos de RPG, melhorias para armas que alteram significativamente seu funcionamento, uma boa variedade de equipamentos e muitas magias para utilizar. Cada personagem tem uma seleção, com forças e fraquezas, o que torna a experiência de jogo bem única e diferente.

Quando não estivermos matando inimigos, estaremos nos preocupando em avançar pelas fases procurando chaves e alavancas para permitir que continuemos indo em frente. O título ainda sofre um pouco com o problema de repetição de alguns cenários, o que facilita nos perder e faz com que o ritmo do jogo cai consideravelmente. Não é constante, mas é um pouco chato.

Contudo, explorar as fases compensa demais. Temos segredos escondidos em todos os lugares. e muitos deles podem ser utilizados para melhorar as habilidades de nossos personagens, suas armas e as magias as quais tem acesso. Isso é uma característica clássica desse estilo de jogo, e que se encontra muito bem representada aqui.

O que esperar de Project Warlock II?

Acredito que Project Warlock II está caminhando em uma direção muito boa, com sérias chances de potencializar tudo de bom que o primeiro título fornecia. Muito devido, principalmente, ao fato de ampliar a seleção de personagens, armas, magias e melhorias. Palmer e Urd favorecem estilos de jogo completamente diferentes, com potencial de agradar a diversos públicos.

Outras miudezas, como o que citei acima, ainda terão muito tempo para serem acertadas. Afinal, é para isto que servem os acessos antecipados. Mas, o que realmente importa está sendo feito. O título está sendo desenvolvido, o trabalho até o momento mostra-se muito promissor competente. Por isso, de fato, acredito valer a pena acompanhar.

Project Warlock II está disponível em acesso antecipado no PC, via Steam, GOG.com e Epic Games Store.

*Preview elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela Retrovibe.