The Rogue Prince of Persia é um roguelike, baseado na franquia de mesmo nome, desenvolvido pela Evil Empire e publicada pela Ubisoft. Nele, nosso príncipe favorito precisa bater de frente com o exército Huno que tenta dominar a Pérsia, com nada além de sua sagacidade, habilidade, sabedoria e a pequena vantagem de voltar no tempo em caso de morte. Nada demais, não é?
E aí, será que vale a pena dar uma espiadinha nesse lance ? É o que veremos agora, em mais uma preview atemporal do Pizza Fria.
Atenção: não façam isso em casa
Saudações, leitores e leitoras. Cá estou eu, em mais um belo ciclo solar, trazendo opiniões quentes, e apostas tortas, acerca de mais um jogo que dá as caras um pouquinho antes de seu lançamento oficial: The Rogue Prince of Persia. Para me colocar no clima, tentei realizar movimentos de parkour ousados, como pular do sofá para o chão ou tentar rolar por cima do capô do carro. Como esperado, caí completamente torto, me quebrei todo e, agora, digito essa preview com a força da mente e do ódio. Belos planos, não é mesmo?
E que surpresa. Não eu me acidentar por falta de habilidade física, isso era esperado. Mas, sim, por meu querido prince se aventurar por um gênero cada vez mais famoso e comum na praça, nessa nova era que vivemos. Admito que fiquei intrigado e preocupado, pois o tanto de potencial que isso apresentava era quase igual ao risco de terminar em lágrimas.
Antes de eu seguir com minhas alucinações, é preciso lembrar a todos que o jogo ainda está em desenvolvimento. Por isso, muito do que vemos provavelmente vai mudar, e outros tantos serão adicionados. Contudo, a mágica do early access permite que tenhamos uma pequena visão do futuro, em parte nos dando os mesmos poderes temporais de nosso camarada.
A trama de The Rogue Prince of Persia gira, até o momento, em torno do príncipe tentando salvar seu povo, e reino, de um ataque orquestrado pelos Hunos que, por sinal, estão turbinados com quantidades cavalares de poderes xamânicos. Felizmente, nosso chegado também possui sua magia do tempo, que utiliza para poder dar uma equilibrada nas coisas. Já conseguimos ver algumas coisas da personalidade do herói, bem como da forma que ele lida com morrer e voltar no tempo, e me parece que ele será um carinha legal de conhecer.
Como ainda estamos em um estágio inicial do desenvolvimento, me focarei mais em falar sobre a jogabilidade do título e, principalmente, no que sinto que o destaca dos demais. O jogo é um roguelike, em essência, significando que cada tentativa de chegar ao final é única, e morrer significa perder tudo que temos e começar lá do início. Contudo, mantemos alguns recursos que podem ser utilizados para melhorar nosso boneco e seus equipamentos.
O título é em 2D, com uma jogabilidade bem fluída e divertida. O príncipe possui acesso à algumas armas bem legais, de curta e longa distância, e alguns amuletos que nos dão habilidades específicas como deixar os inimigos lentos, envenenados, entre outros. Além disso, temos um chutão que permite lançar inimigos em cima de outros, ou do cenário, atordoando-os e quebrando seus escudos. Tudo bem legal, responsivo, e funcionando muito bem. Agora, vamos ao que interessa: como eles utilizaram a genética de Prince of Persia para deixar tudo mais original.
Ainda que tenha surgido faz um bom tempo, Prince of Persia voltou aos olhos da galera no início dos anos dois mil, através de uma série de jogos muito bons que se focavam em manipulação do tempo e parkour, além do charme de seu protagonista. Claramente, a meu ver, a desenvolvedora se inspirou nessa encarnação para alguns elementos de The Rogue Prince of Persia.
Ainda que seja em duas dimensões, a movimentação fluída do jogo nos permite executar alguns movimentos bem legais. O príncipe pode correr nas paredes que estão no fundo do cenário, ou escalar até certo ponto, e o bom uso disso é essencial para sobrevivermos e darmos um bom dano nos inimigos. O jogo brilha nesse aspecto, tanto pela fluidez quanto pela diversão da coisa. Achei muito criativo, e realmente ajuda na hora de diferenciá-lo do mar de similares que surgem na praça, dia após dia.
Outro definidor é o visual, que está bem colorido e vivo. Ainda que eu tenha achado algumas cores fortes demais, as animações bem-feitas, assim como cenários, designs e outros elementos, deixam tudo bem legal de acompanhar. Além disso, podemos liberar novos cenários, com missões específicas, através da exploração levemente não linear de algumas fases.Ainda que esteja em desenvolvimento, a jogabilidade do título já se mostra bem promissora.
O que esperar de The Rogue Prince of Persia?
Bem, leitores e leitoras, devo dizer que essa prévia de The Rogue Prince of Persia realmente capturou meu interesse, deixando o título bem no alto de minha lista de mais esperados da temporada. O jogo é bom, bonito, divertido e implementa algumas coisas diferentes que, além de servir como maneira de expandir o gênero, servem para deixá-lo com um tom bem único e fascinante.
Se eu fosse um cara esperançoso e sonhador, que absurdo, diria que The Rogue Prince of Persia promete fazer mais do que suficiente para nos agradar. Acompanharei os updates regulares para ver o que surgir de novo, e realmente acho que terei uma boa experiência na hora de jogar, e escrever, sobre a versão final.
The Rogue Prince of Persia chega hoje, 27 de maio, para PC, via Steam.
*Preview elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela Ubisoft.
Pizza Fria
Reviews, notícias e tudo sobre o mundo dos gamesPor Matheus Jenevain, Pizza Fria
Atualizado em 3 Jun 2024.