No dicionário, brega é quem gosto duvidoso ou mau gosto. Na música, é um gênero que, mesmo sem definições rígidas de estilo, sempre fez e continua fazendo sucesso. O brega começou com letras românticas e foi se evoluindo até o tecnobrega ou brega pop, que é difundido principalmente no Norte do País.

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O Guia da Semana fez uma lista com alguns dos maiores ícones brega da música brasileira. Relembre alguns e opine quais estão faltando na lista:

Falcão

Apesar de ter ídolos como Raul Seixas, Bob Dylan e Frank Zappaé imbatível no brega. Além da música, o cara conseguiu juntar todos os elementos de vestuário brega numa pessoa só; um milhão de estampas sobrepostas, pochete, gravatas bizarras e a cereja do bolo: diversas coisas fixadas no paletó, como um girassol, porta-retrato, interruptor de luz, etc.

Sidney Magal

Realmente é preciso explicar? Sidney Magal conquistou gerações com "O Meu Sangue Ferve Por Você", "Sandra Rosa Madalena" e "Se Te Agarro Com Outro Te Mato" - canções que ele coreograva como ninguém. Seu estilo cigano, disco e latino conferiram a ele uma personalidade única. Fez diversas aparições em programas de TV, como o do Chacrinha, e gravou um longa, "Amante Latino", interpretando a si próprio.

Reginaldo Rossi

Depois que o gênero brega levou este nome, alguns artistas se ofenderam pelo tom pejorativo. Mas não Reginaldo Rossi, que adotou o título de Rei do Brega. O cantor, que ficou muito famoso com o hit "Garçon", começou sua carreira sob influência dos Beatles e da Jovem Guarda. Fez parte da primeira banda de rock nordestina, a The Silver Jets, mas encontrou seu lugar no brega romântico.

Cauby Peixoto

Conceiiiiçãããããão. Isso é o que vem à mente de todos quando o assunto é Cauby Peixoto. O cantor, do alto de seus 82 anos, sendo uns 70 em atividade musical, ainda faz shows periódicos, vez em quando no Bar Brahma, em São Paulo. Seus ternos e acessórios brilhantes, sobrancelha pintada e peruca fazem dele uma das maiores figuras brega da música brasileira.

Banda Calypso

A dupla Joelma e Chimbinha é da nova geração do brega - começaram as atividades em 1999 -, assim como Gaby Amarantos, que tem sucesso recente. Suas músicas mixam o calipso, o brega e o pop com forte influência de ritmos de Belém do Pará. Seus maiores sucessos são "Cavalo Manco", "A Lua Me Traiu", "Me Beija Agora", entre outras.