Guia da Semana

Foto: Divulgação / My Space

Os Bee Gees eram a sensação das pistas com seu Stayin` Alive nos anos 70

Na década de 70, as discotecas embalavam os sábados com o ritmo da disco music. Era uma forma de liberdade de expressão em que negros, latinos e gays criavam um movimento nos subúrbios de Nova York.

Isso se expandiu e virou fenômeno: além da música com influências do funk, soul e ritmos latinos, também houve uma moda em cima disso, com saltos plataformas e calças boca-de-sino. Muitos artistas apareceram nessa época e se firmaram no cenário. Podemos citar Michael Jackson, Donna Summer e os Bee Gees.

Com o tempo, o estilo foi saturando e perdendo suas forças, dando espaço, mais tarde, para a dance music. Mas nem por isso foram esquecidos seus arranjos característicos e marcantes.

Nos anos 80, por exemplo, o Brasil mostrou canções influenciadas pela disco com Rita Lee, Harmony Cats e Gretchen, mas sem serem rotuladas como tais. Atualmente, a música eletrônica está cada vez mais forte, as produções no segmento não param e, como qualquer tendência, ela vem e volta.

Isso aconteceu com a disco. DJs e produtores estão trazendo novamente esse clima para as pistas. Artistas atuais usam esses elementos em suas músicas, atualizando com batidas mais fortes.

Um grande exemplo é a dupla francesa Daft Punk, que fez escola no meio dos anos 90 e inovou a house music. Em 2001, foi lançado o hit One More Time, trazendo mais uma vez essa roupagem bem atual e que se expandiu para o mundo todo. Nessa época, também Kylie Minogue retornou às paradas com o sucesso de Can`t Get You Out Of My Head.

Essa mesma ideia pode ser vista claramente em artistas atuais que bebem na fonte da disco, como os franceses do Justice e Breakbot, os noruegueses do Röyksopp, e também Le Knight Club e Stardust - projetos paralelos da dupla Daft Punk.

Aqui no Brasil, o destaque desse segmento fica para a dupla We Say Go, que também acrescentam uma pegada rock em seus sets. Pois então, independentemente da época, a música boa sempre estará em nossos ouvidos. Arrisque uns passinhos e caia na noite!

Leia a coluna anterior de Marcos Chapeleta:

Technotronic e o poperô

Quem é o colunista: Além de ser apaixonado por música, gosto de estar de bem com a vida e sempre pensar positivo..

O que faz: DJ, baterista, além de atuar na área corporativa.

Pecado gastronômico: Comida japonesa é comigo mesmo.

Melhor lugar do mundo: Me veio na cabeça a ilha de Lost (rs).

O que está ouvindo no carro, iPod ou mp3: Rock e Pop (a essência, é claro).

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Atualizado em 1 Dez 2011.